miércoles, abril 26, 2006

Vida Vazia

"Queria poder falar algo que mudasse a minha vida hoje ou ouvir qualquer coisa que mudasse a minha direção mas sei que isso vai ficar apenas na minha cabeça mutante."
Lí essa reflexão em um blog chamado Vida Vazia, que por sinal, nada tem de vazio, e fiquei me questionando se seria realmente possível falar ou ouvir algo tão forte a ponto de mudar o rumo de uma vida.
No início, achei improvável a idéia. Afinal, "falar" sem "fazer" não causaria alterações significativas que justificassem o risco. No entanto, fiquei pensando a esse respeito por algum tempo e cheguei a conclusão de que isso pode sim vir a acontecer.
O "falar" seria o mais difícil, pois traria inevitáveis consequências, principalmente no meu caso.
Se pudesse, diria TUDO o que realmente sinto em relação às coisas que abomino e que, por obrigação social, ética ou mesmo por costume ou comodismo, tenho que suportar.
Certa vez ouvi de alguém que somos TODOS hipócritas em algum grau. Concordo plenamente.
Se puxarmos pela memória, poderemos observar que várias vezes durante nossas vidas fingimos sentir ou gostar de alguém ou de alguma coisa. E isso é normal. Quem não agir assim, será certamente uma pessoa mais sincera, mas será também considerada extremamente grosseira e anti-social. E isso não tem lógica. A quem finge, todos os méritos e adjetivos mais agradáveis: "gente fina", "simpático", "sociável", "legal"... ninguém sabe o que se esconde por detrás de tantos sorrisos e tapinhas nas costas.
Quem tenta ser verdadeiro e se recusa a mentir, dissimular, tem: "personalidade forte", é "mal-amado", "antipático", "chato"...
No final das contas, como diria a autora da reflexão citada, "isso vai ficar apenas na minha cabeça mutante".
Infelizmente ainda preciso de minha hipocrisia para sobreviver...
Ah, e o que eu gostaria de ouvir? O que todos querem: aquela frase curta, tão banalizada nos dias de hoje... mas se dita de forma sincera, muda tudo e a esperança se renova, pois outras portas se abrem e surgem novos caminhos...

martes, abril 25, 2006

Yin - Yang

No es demasiado díficil comprender a veces el antiguo concepto asiático del equilibrio entre el bien y el mal, sólamente es necesario haber sido el protagonista de la experiencia adecuada y no ser víctima en ese instante de alguna distracción maléfica que actúe de impedimento a la hora de reconocer la situación.
Para que el bien pueda actuar, es condición forzosa que algo trabaje en dirección opuesta contrarrestando el efecto de alguna manera.
Algo que me ha hecho comprenderlo a lo largo de mi vida es la manera en la que para que algunos sean felices otros tengan que sufrir tristeza y abandono.
Sin una cosa sería completamente utópico lo otro.
Sin que unos mueran de hambre no puede ser que otros naden en la abundancia, cruel pero cierto.
Si alguien encuentra a la pareja que ama, es porque algún otro u otra está llorando escondido en su habitación.
Para que el fuego arda tiene que morir la madera, el mismo fuego que luego será apagado por el agua... no deja de ser un ciclo constante, que se entretiene en acabar con unos y otros de manera aleatoria y caprichosa.

P.S.: Ya que hablé del bien y del mal... vamos ver que te parece esto! Solo tenés que hacer click aquí.

domingo, abril 23, 2006

I love Montevideo

Montevideo!
Gosto da arquitetura, da intensidade urbana, dos cafés e do bar do Paco, lá no Mercado Del Puerto.
Me encantam também os velhos automóveis que ainda circulam pelas ruas, as telas de Pedro Figari e de José Cúneo.
Gosto de me perder nas livrarias, nos becos da Ciudad Vieja e me encontrar depois ao entornar várias Uvitas (amargas!!) del Fun-Fun.
Seus homens sempre muito elegantes, sobretudo de gravatas dentro dos ônibus e as mulheres com estilo próprio.
Minha história se mistura com a sua e hoje sofro com essa abstinência de quase 4 anos.
Geralmente, vou só, não sou o tipo de viajante acostumada ao turismo de massa.
No passado, haviam poucas crianças. Agora se vê tantas quanto aos plátanos que decoram suas largas avenidas.
Certa vez, nas imediações do Parque Rodó, crianças enfileiradas e uniformizadas, todas de babadinho azul e meias soquetes brancas, me acenaram do outro lado de uma centenária calçada. Aquelas crianças felizes não me molestavam, apenas davam adeus a uma desconhecida. Coisa que só gente de bom coração consegue fazer.
Não chovia, nem fazia sol, só um manto cinza parecia cobrir Montevideo. Mas era tudo pra valer, conforme deve ser nas terras dos Charruas.
São esses pequenos gestos que me dão a certeza de que a coisa mais linda e fascinante da cidade é sua gente.
Penso que esta verdade vale para todo o Uruguay.
O escritor Eduardo Galeano disse que seu país é tão pequeno que mais parece um segredo. Ele pode ter lá suas razões, mas acho que se pode comparar também com um telegrama: você pode até não ver nada, mas pode sentir tudo.
P.S.: Um desenho de Figari estampado na nota de $ 200 pesos.

sábado, abril 22, 2006

Yo contra mí

A menudo lucho conmigo misma.
Hay una parte de mí que busca hacer el bien y potenciar mis posibilidades al máximo; que tiene unos valores que hay que respetar y unas reglas que cumplir para sacar el mayor provecho de la vida, tanto a nivel individual como social. Ese yo es el que sueña con un mundo mejor; más inocente y puro. Alguien que aspira a ser un buen ejemplo, una amiga fiel, una mujer ideal, coherente e íntegra.
Sin embargo, no está sola. Existe otro yo que no entiende de moral, que no distingue entre el bien y el mal; que carece de absolutos y adapta cada valor a su apetencia, jugando a contruir una filosofía contradictoria que, a modo de buen demagogo, logre convencer por medio de la retórica de algo cuyas bases pocas veces llegan a ser más que cortinas de humo.
Y así me encuentro... buscando el orden en mi interior.

jueves, abril 20, 2006

Desafio da Vica

Muito legal Vica... mas dá um pouquinho de trabalho...
Mas como aceitei o desafio... aqui estou: Eu em Imagens!


Meu Nome


Sobrenome


Idade


Onde perdi a minha virgindade



Um vegetal que eu amo



Comida Favorita


Bebida Favorita



Animal favorito


Cor Preferida


Um Lugar



Uma Banda


Um Filme



Minha Moda



Meu Humor


Felicidade


Amor



Meu Mundo
Desafio aos meus amigos Normales (Nico, Nacho, Ale, Lety e Rosário) e Évis a responderem este mini questionário.

miércoles, abril 19, 2006

Quanto custa a felicidade?

Será que ela é acessível a toda e qualquer pessoa? Pensando melhor... somos realmente felizes?
Temo estar tornando esse blog por demais filosófico...rsrsrs. Mas é que... surgem coisas na nossa vida que nos fazem refletir. Resolvi, então, encarar a questão da felicidade.
Começo a notar que, apesar das inúmeras dificuldades e lamentáveis cenas do dia a dia, somos bombardeados por pequenos estímulos despertam em nós sensações de felicidades. As conversas bem animadas com os colegas do trabalho, o sorriso de uma criança no carro da frente, uma propaganda divertida na tv, a criatividade de um cronista no jornal, a voz da pessoa que vc ama do outro lado do telefone, a saudação do seu animalzinho de estimação... pode nos parecer até corriqueiro todas essas coisas, mas experimentemos passar 1 semana (apenas 1 semana) sem tudo isso.
E olha que a lista não pára aí! Na verdade, foram apenas alguns exemplos. O cotidiano de cada um está repleto de outras informações igualmente válidas e satisfatórias.
Parece brincadeira, não? Mas talvez a felicidade seja muito mais barata do que a gente pensa. Só há um contratempo: ela é, absurdamente, efêmera. Precisamos, talvez por causa do corre-corre diário de uma dose cavalar de inúmeros estímulos de alegria. Temos, por instinto, que nos sentir vivos; a certeza de uma onda de satisfação no nosso corpo nos deixa tranqüilos e amparados. Sentimo-nos seguros, confiantes e descontraídos.
Sonhar não custa nada e ainda aguça a imaginação. Sonhemos, então, com um futuro onde não mais precisemos de remédios ou tratamentos terapêuticos e sim de uma boa risada para lavar nossa alma.
Por hoje é só...
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lunes, abril 17, 2006

Intensa


Se tem um arrependimento nessa vida que eu jamais terei é o de não ter sido intensa.

Eu sempre mergulhei de cabeça em tudo que julguei importante: amores, amigos, possibilidades...

O meio termo não me atrai, nem o morno, nem o mais ou menos. Sou feita de extremos, de exageros, quero sentir que tem sangue pulsando nas minhas veias.

Eu não gosto de quem não aperta firme a mão da gente na hora de cumprimentar, nem de quem não olha nos olhos, nem de gente comedida, que pisa em ovos...uma vez vi um livro numa loja que chamava: Ame e dê Vexame, nunca li o livro mas adorei o título.

A vida é curta demais pra gente deixar pra amanhã, pra molhar só o pé, pra ficarem coisas por dizer, abraços guardados, amores não declarados. Claro que nem sempre as coisas saíram como eu desejei.

Sim eu cai, sofri, chorei, insisti, desiludi, e por algumas vezes, quase me arrependi...mas sugo da vida até a última gota, pois é só esvaziando-se por inteiro que a gente deixa espaço para transbordar-se novamente.

domingo, abril 16, 2006

Seres Mutantes

O ser humano é volúvel por natureza. Quantas vezes tomamos decisões, dizemos que nunca mais faremos isso ou aquilo para que não soframos, e, na primeira oportunidade, lá estamos nós de novo. Fazendo tudo igual, agindo da mesma forma...

A maturidade só nos dá a consciência de nossa impotência diante das mudanças impostas por nossa eterna insatisfação em relação a quase tudo, que temos e que não temos.

Me pego a rir de mim mesma quando lembro momentos em que tinha tanta convicção de minhas atitudes, que reagia agressivamente a qualquer tentativa de me demover das decisões que havia tomado. E, na maioria das vezes, o tempo me mostrava o quanto estava errada, que deveria ter dado mais crédito a quem tentava me ajudar, me abrindo os olhos.

Agora sei o quanto é bom ouvirmos as palavras de quem já passou pelas mesmas situações ,viveu as incertezas e as adversidades da vida, e as superou.

Não falo de arrependimento, no entanto. Todas as experiências deixam alguma lição. E, além disso, algumas ilusões são prazerosas.

Como é bom, olharmos para alguém pela primeira vez e acharmos nunca termos visto uma pessoa tão bela. Como é bom acreditarmos termos encontrado a felicidade, que tanto buscávamos, simplesmente por ver-nos refletidos nos olhos de alguém. Problemas importantes que, em sua urgência, exigiriam nossa total atenção, transformam-se em meros coadjuvantes em nossa lista de prioridades.

E, embora o tempo fale mais alto e as certezas se evaporem, é inestimável a sensação de total realização que vivemos durante esse período em que, como um sonho realizado, somos invadidos por um amor, que ameniza as dores e, suavemente,vem e preenche todas as lacunas de nossas vidas.

sábado, abril 15, 2006

Pequeño inciso

Siempre he pensado que mi vida privada no puede llegar a interesarle a nadie en ninguna manera.
Sí acaso tal vez a algún que otro malintencionado rencoroso que pretenda recopilar datos sobre mi persona con el fin de afinar más su ataque cuando este se produzca.
Como es obvio, no me parece que ese público merezca que colme sus expectativas.
Más bien acostumbro creer que la gente que pueda llegar a interesarse por detalles de los que yo escriba lo hace por leer algo inédito, algo que, desde mi retorcido cerebelo se les haga divertido o curioso.
Así que procuro siempre no meter a nadie mediante mis escritos en mi vida y mis problemas personales, pero sí hacer uso de ellos de manera oculta edificando mis artículos en cada capítulo nuevo que ellos me descubren.
Resultaría ridículo que yo pueda ser metida jamás en el mismo paquete histórico o mediático que Anna Frank, por citar a alguién... por eso estoy evitando siempre convertir esto en un diario personal.
Sólo quiero escribir, expresarme, comunicar, de veras que no tengo ninguna necesidad de vender mis andanzas.
...Sin embargo, tristemente, alguien que escribe no puede nunca separar por completo su vida de su prosa, y buceando no demasiado profundo es fácil toparse con mis secretas guerras internas, infinitas, privadas y personales.
Confío en que sepan perdonarme.

viernes, abril 14, 2006

Decisões

Hoje resolvi não mais ficar triste. Por que tem que ser assim? Passamos a vida tentando nos adaptarmos ao mundo e às pessoas. Fazemos isso com o intuito de agradarmos, achando que agindo assim estamos fazendo alguém feliz. Mas na verdade, nos enganamos. Pois, na maioria das vezes, só quem percebe esse esforço somos nós mesmos.
Hoje resolvi não mais chorar. De que adianta? As lágrimas quase sempre têm o poder de nos lavar a alma e tirar do peito angústias que nos corroem. Mas algumas lágrimas são em vão. Não valem a pena. Pois são consequência de momentos que só nos machucam, deixando a sensação de que deles não tiramos lição alguma.
Hoje resolvi não mais sentir saudade. Ilusões são efêmeras, passam... são como miragens, que vêm, nos dão motivos para sorrir e, desaparecem, como em um passe de mágica, quando pensamos estar perto o suficiente para tocá-las.
Hoje resolvi não mais sofrer. Isso só é possível quando descobrimos, depois de inúmeros desencontros, o nosso verdadeiro valor, e passamos a ver que o problema não está em nós, e sim naqueles que não conseguem, não querem, ou ainda não aprenderam a "enxergar" as qualidades e sentimentos que temos a oferecer.
Hoje EU resolvi viver a vida real, mais próxima, palpável... Agindo assim, voltarei a ouvir aquelas coisas que nos fazem sentir bem, que às vezes não valorizamos, mas que fazem tanta falta! Resolví , enfim, dedicar meu carinho a quem me aceita como sou; uma mulher simples, de poucas posses, mas de um riqueza inestimável dentro do coração...

jueves, abril 13, 2006

Todos iguais

Outro dia fui a uma banca de revistas comprar um daqueles dvds de shows, que sempre saem mais em conta. O vendedor tentando ajudar, me indicava alguns, que em sua opinião eram os melhores. Quando restava apenas um, ele disse:"Ah, tem também esse aqui, de música de preto..."Tive que me conter para não entrar em uma discussão desnecessária, já que seria muito pouco provável que eu conseguisse mudar opiniões assim, baseadas em preconceitos tão enraizados.
Talvez até não falasse por mal, quem sabe simplesmente repetisse conceitos que já se popularizaram. É comum ouvirmos em todos os lugares "piadas" de cunho racista. Fico realmente triste em saber que um país, que acredito ter em sua mistura de raças uma de suas maiores riquezas, seja racista, no pior sentido da palavra. Os brancos americanos, considerados os campeões nesse ítem, consideram negros todos aqueles que descendem de negros, mesmo que sejam considerados brancos. Ou seja, no Brasil, o preconceito é baseado pura e simplesmente na cor da pele.
Aos meus olhos, essas diferenças não existem. E, mesmo que existissem, acho sinceramente que se fossemos colocá-las na balança, os brancos estariam em desvantagem, pois apesar de se equivalerem aos negros intelectualmente, são comprovadamente inferiores fisicamente.
Sonho com "uma irmandade de homens", assim como sonhara John Lennon. E com um mundo em que o caráter de um ser humano seja mais valorizado do que a tonalidade de sua pele.
Afinal, a alma, essa não tem cor...
Ainda sobre este assunto... já faz algum tempo que assisti a um comercial internacional que chamou muito minha atenção. O tema era este mesmo, mas a maneira de colocar a idéia difere de todas as outras campanhas que até aquele momento tinha visto:
Um homem negro recita um poema africano, de uma forma triste no início. Começei a achar que seria mais uma daquelas propagandas, que falam apenas do problema, de uma forma pesada, sem oferecer solução alguma. Mas, para minha surpresa, a voz do narrador vai as poucos tornando-se alegre, debochada até. E é nesse tom irônico que se encerra o comercial, com uma estrondosa gargalhada do narrador.
Gostei muito. É uma maneira sutil e engraçada de se tocar em um assunto tão delicado.
Segue o poema citado. No entanto, quero deixar claro que é impossível reproduzir aqui a mensagem de uma forma que o impacto seja tão forte como quando há a união entre imagem, som e voz. Mas, creio que vale o registro...

"Meu caro irmão branco
Quando nasci eu era preto
Quando cresci, eu era preto
Quando tomo sol, eu fico preto
Quando estou com frio, eu fico preto
Quando tenho medo, eu fico preto
Quando estou doente, eu fico preto
Quando morrer, eu ficarei preto

Agora VOCÊ, irmão branco,
Quando nasceu, era rosa
Quando cresceu, era branco
Quando toma sol, fica vermelho
Quando sente frio, fica azul
Quando sente medo, fica amarelo
Quando está doente, fica verde
Quando morrer, ficará cinza
E você tem a coragem de dizer Que EU sou "de cor"?...hahahahaha!..."

miércoles, abril 12, 2006

Otoño

Este día parece idóneo para la monotonía... no hay nada que destaque o llame mínimamente la atención... es un día bastante gris... pero me gusta.
Al menos no llueve y bastante tengo con evitar una gripe, pues parece que tengo todas las papeletas para enfermarme a la mínima oportunidad. No lo entiendo. Ya he pasado por distintos cambios de temperatura en este año y en ninguno me he librado de los resfriados.
Hoy no me siento sola... aunque tampoco acompañada... quizás sea que hoy disfruto de la soledad. No lo sé.
Tengo mucha calma. Hecho de menos a algunas personas y también algunas cosas que ahora me resultan lejanas, pero que en su momento fueron cotidianas... añoro algunas amistades que se han desvanecido con el paso del tiempo y también por seguir diferentes caminos o por un encontronazo en el mismo.
El otoño siempre despierta mi parte melancólica.
Es algo que a veces no me gusta nada, pero que me permite disfrutar de algunas cosas y de las personas con un sabor más intenso. Me ayuda a ser más agradecida por lo que tengo.

martes, abril 11, 2006

Detalhes

Se fosse avaliar minha vida agora, diria que talvez nunca tenha alcançado a felicidade total.
Mas afinal, alguém já a alcançou? Uma amiga me disse que sinto necessidade dessa busca, por isso sempre procuro, nunca acho... Talvez isso realmente ocorra inconscientemente. Mas tenho uma certeza, apesar de tantos descaminhos: a de ter me encontrado em alguns momentos, pois com certeza viví instantes felizes.
A vida nessa terra é muito curta. Alguns passam toda uma existência como autômatos. Fazendo as mesmas coisas, indo aos mesmos lugares, encontrando as mesmas pessoas... isso não seria tão ruim, se fosse feito espontânea e prazerosamente, o que não é verdade, na maioria das vezes.
Os meus momentos felizes não incluem viagens, grandes festas ou celebrações. Talvez não encham os olhos daqueles que guardam na memória ocasiões em que foram agraciados com o que de melhor o materialismo pode oferecer. Foram pequenas frases ditas, toques mútuos, olhares que se cruzaram, mãos que se tocaram... instantes que não podem ser reeditados, pois são únicos.
E se pudesse, trocaria alguns anos de minha vida pela oportunidade de vivê-los mais uma vez...

lunes, abril 10, 2006

Nada más que letras

No sé si seguir escribiendo, no soy capaz de encontrar hoy sentido a lo que hago. Mirando atrás y siendo crítica desde la realidad, tal vez haya malgastado todo el tiempo que he dedicado a recopilar ideas anotándolas y haciéndolas públicas.
Aunque hubiera escrito un millón de libros, me he dado cuenta de que no hubiera podido cambiar nada de lo que veo a mi alrededor.
No es falta de capacidad o ineptitud en este arte, simplemente se trata de una mujer con un teclado contra un ejército de contratiempos e injusticias. Lo tengo díficil, lo sé. ...
No sé si seguir escribiendo, ¿Qué puedo escribir para limar odios entre los que antes fueron amigos? ¿Qué texto va a reparar dolores internos en el corazón de los que sufren de manera, a día de hoy, crónica? Las palabras no son tan poderosas como me habían enseñado.
Ni mediante mis actos tengo una posibilidad aceptable de solucionar algo de lo que me envuelve, mucho menos con letras, con pensamientos, con majaderías íntimas.
Me paro a releer todo lo que escribí en un bobo intento de ser guía, medito, observo y llego a la conclusión:
Es cierto todo lo que leo, pero ¿Qué han solucionado esas palabras?
Hoy siento lo prescindible que realmente soy...

domingo, abril 09, 2006

O mal da humanidade

Estive pensando: qual o maior mal que nos aflige? O que nos torna aquém de nossas reais capacidades?
As críticas parecem-me tentadoras. Não aquelas que se destinam a mim, especificamente (e que, por sinal, são sempre bem-vindas) mas me refiro a um contexto geral. O que estaria por trás de todas elas? Qual mensagem elas REALMENTE querem passar? Teriam em si a mesma origem ou mal?
A fé no ser humano está em descendente (pelo menos é o que vejo na maioria). Considero-me uma sortuda por ainda acreditar nesses heterogêneos bípedes, mesmo que algumas observações pareçam bastante fundamentadas. O homem é complexo, esquisito, imprevisível, temperamental... talvez por isso mesmo, único e fascinante. Mas o reflexo no espelho pode guardar ainda mais coisas. Se dermos zoom, veremos as protuberâncias de certas crateras e tão logo as imperfeições de que nos queixamos.
Os modelos de seres humanos aparecem aos montes. São vendidos e usados como guias de conduta... mas não são como as esculturas renascentistas, por exemplo que preservam ao máximo os ideais de proporcionalidade e simetria. Sendo assim, por que somos tão... "lascados"? Por que a utopia da polidez parece cada vez mais distante? Seríamos menos merecedores do que as estátuas que outros iguais a nós deram forma? E, se somos capazes de tanger a perfeição nas artes e ciências, por que não em nossas próprias vidas?
Refletindo um pouco, presumi que a IGNORÂNCIA é o mal que nos aflige. Não a ignorâcia do não fazer ou não saber, mas a do NÃO QUERER. Não querer ser consciente, não querer ser determinado, não querer lutar para conquistar, não querer dar uma chance a si mesmo, não querer crescer, não querer ser educado ou mesmo responsável. Ter medo de ser autêntico, sincero ou justo pois a via da dissimulação é extremamente barata e sedutora.
Porque esta mesma ignorância é terreno fértil para os preconceitos, as discriminações, os mal entendidos, os desgastes com discussões desnecessárias, as mentalidades tacanhas, os egoísmos, as superficialidades... a lista é imensa. Chega a ser irônico: um princípio indesejado e degradante mantenedor de tantos correlatos de mesmo nível.
Quando nos impedimos de crescer, impedimos de viver a vida com nossos próprios olhos. Pegamos no sono do comodismo as justificativas para uma existência parca e de menores realizações. Perdemos para nossa própria imagem e nem nos tocamos de que o reflexo aumenta quando tratamos melhor do objeto.
É como dizem: "Se continuar fazendo o que sempre fez, obterá o que sempre obteve".
Lembremos disso quando desejar aumentar nossa plantação. Afinal, a semente só cresce se for plantada e tratada. ;-)

sábado, abril 08, 2006

Edelweiss

Sólo se trata de una florcita sencilla, muy básica y simple, no demasiado espectacular pero que se ha ganado su popularidad a base de no amilanarse ante ninguna situación que enfrente.
Eso es precisamente lo que la caracteriza, cuando otras invierten todas sus fuerzas en desplegar una belleza e imagen majestuosa, ella centra todos sus esfuerzos en su adapatabilidad. Así se convierte un poco en una flor-Panzer a la que resulta francamente difícil superar en resistencia, de manera que no sé si pudiera haber algún punto concreto del mapa en el que se pueda descartar su aparición. De tal magnitud resulta su arrojo y constancia que ha llegado a ser el símbolo de una nación al completo (para quien no sabe, hablo de Suiça).
En resumen, un edelweiss, lo que resulta es un perfecto ejemplo de lucha diaria y del ideal comportamiento de la vida frente las adversidades.
Lo que a mí me parece que le aporta la importancia con la que cuenta es que es un todoterreno con posibilidades de subsistir venciendo amplias y diversas situaciones. Algo que, pienso yo, es fundamental en el ámbito en el que nos encontramos a día de hoy.
Desde luego si yo fuera una edelweiss, probablemente tendría los mismos problemas que hoy saboreo, pero con toda seguridad no me asustarían tanto.

viernes, abril 07, 2006

Conjunturas Freudianas

Algunos pretenden hacernos creer que no es así, pero el amor y la caridad siempre residen en mayor o menor medida en cada humano. Algo diferente es que exista quien haya logrado disimularlos para procurarse así una imagen cruenta y aterradora.
Todos hemos llorado de pena lo aparentemos o no. Es el retrato de lo frágil, de lo indefenso lo que hace que aflore en el hombre su verdadera naturaleza. Cuando nos topamos con algo tierno e inocente en necesidad, desde lo más profundo de todos nace la idea y la inquietud de pararnos a ayudar, (Sí, ya sé que desde luego, siempre se nos ocurre una excusa que nos autoconvence de lo impropio que sería cooperar de manera altruísta). Un anciano llorando de hambre, un perrito asustado, un bebé sufriendo sin poder defenserse pueden recordar a cualquiera que posee un corazón en el interior de su pecho.
Y si alguna de esas imágenes no consiguen cambiar el semblante de alguien concreto, sólo son factibles dos explicaciones:
1) Bien se trata de alguien que no ha terminado de comprender la situación ... ó
2)Bien estamos hablando del personaje que provocó esas atrocidades.
¿Será un sentimiento variante e inherente a la admiración por la víctimas?
El dolor nos aterra, pero a la vez nos engatusa. O quizás los que sufren a nuestro alrededor desencadenen en nosotros un sentimiento maternal inexplicable.
No se puede vivir del amor, pero tampoco se puede vivir sin amor.
No por necesidad sino por lo inseparable que resulta a la naturaleza de estar vivos.

jueves, abril 06, 2006

Arco - íris

Talvez em muitos momentos as crianças e os ignorantes sejam mais felizes do que os adultos e os letrados.
Quantas vezes quando pequena olhei para o céu a noite, encantada com o brilho das estrelas. Lembrando das lendas que ouvira, criando minhas próprias histórias...
Adorava quando de dia, às vezes, após a chuva, surgia por detrás das casas, um arco-íris. Corria então, inocente que era, em busca do "pote de ouro" no fim daquele arco de luz. Não encontrava nada, é claro, mas voltava sempre, fascinada que ficava com aquele fenômeno tão bonito, que como todas as coisas boas, vinha, deixava seu brilho e sumia, de repente, como em um passe de mágica...
O arco-íris, enigmático, por seu misticismo, sempre foi cercado por crenças populares. E nem sempre sua imagem foi das melhores. O sertanejo, por exemplo, não lhe tem muita afeição. Pois, afirma que: "sorve a água das nuvens. Bebe a dos riachos e córregos e quando se vai, deixa o céu limpo de névoas, nuvens anunciando chuvas". Também chamado de "víbora que não deixa chover" pelos índios. Já os gregos e os romanos chamavam-no de "sinal luminoso das passagens de Íris", mensageira dos deuses, que voava do olimpo à terra levando as mensagens de Hera(rainha das deusas).
Arco celeste, arco-da-chuva, olho-de-boi, arco-da-velha... qualquer que seja o nome, o arco-íris é um dos maiores exemplos do fascínio que a natureza exerce sobre o homem simples, que por não entendê-la, busca a explicação em suas lendas, e sobre a criança, que ingênua, em sua imaginação sonha com "duendes" e "potes de ouro".
Isso reforça a minha opinião de que alguns mistérios da vida deveriam simplesmente não serem desmistificados.
Por isso, compreendo perfeitamente a revolta de Keats, importante poeta inglês, contra Issac Newton por ter explicado o fenômeno, destruindo assim, a "poesia" do arco-íris.
Eu continuo admirando, apesar de tudo... não só o arco-íris, mas as belezas do céu em todas as suas cores. O vermelho do pôr-do-sol, o azul do céu da manhã, até mesmo o cinza... triste... de um dia chuvoso.
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miércoles, abril 05, 2006

¿Dudar?

La duda, por encima de ser algo natural para todos, es una capacidad humana a la que hay que permanecer ajeno la mayor parte del tiempo posible.
No confundir nunca la duda con la prudencia. Dudar de tus propias posibilidades no es lo mismo que controlar la euforia y lanzarse en algo superior a nuestras fuerzas. Porque ser prudente es simplemente no sobrevalorarse, pero tener dudas es desconocernos a nosotros mismos, y muchas veces dejar escapar posibilidades únicas.
La duda produce miedo, tristeza, hambre, dolor, ... Así la inseguridad, la duda, es un predador muy adaptable y se amolda a cualquier persona para atacar. Puede atacar en cualquier campo: dudar de nosotros mismos, dudar de las cosas que tenemos, dudar de nuestros amigos, etc.
Cuando empezamos a dudar de aquellos a los que queremos ya se convierte en una situación demasiado peligrosa, ¿En qué otra cosa se puede confíar?
Yo personalmente prefiero vivir el mal momento en el que con un golpe de sinceridad se me confiese que estaba equivocada en contar con alguien que tener que dudar de esa persona todo el resto de mi vida.
Por eso, cuando alguien te pregunte "¿Me queres?" Di la verdad, aunque la respuesta sea "No", porque contestar "No lo sé" es más nocivo de lo que te imaginas.
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martes, abril 04, 2006

Sorria Por Favor

Se dentro do ser humano existe alguma força mágica com propriedades suficientes para fazer cambalear os mais profundos alicerces do universo, essa força é o sorriso.
Em incontáveis lembranças se repetem no tempo as batalhas que não puderam conquistar os fortes diante dos ânimos alegres e decididos.
Do místico e misterioso que pode conter esse gesto ou atitude não posso dizer muito, nem de seu funcionamento só sei que me converti em uma mera espectadora e testemunha de seus surpreendentes resultados.
Bem que eu gostaria de enfrentar áqueles grandes heróis e lhes suplicar sua secreta receita e aplicá-la em mim mesma. E é que ainda em meu caminhar não acertei em me converter em uma protagonista ativa desses gloriosos relatos, porém me encontro submersa nos treinamentos que considero precisos para tal fim.
Ocasião de colocá-la em prática por agora não me faltam. Por isso penso que sorrir vem a ser uma arma freqüentemente menosprezada... não importa se seu sorriso é bonito ou não, é o sentimento geral em todo seu ser que esse divino gesto contribui.
"Por um olhar um mundo, por um sorriso um céu, ..." Declarava Becquer em suas rimas, mendigando um sorriso de sua amada. Quem sabe melhor lhe tivesse ido se houvesse dedicado a dar de presente sorrisos em lugar de pedir.

lunes, abril 03, 2006

La verdadera Kriptonita

Seguramente el tamaño de los problemas que nos aquejan a cada uno por separado se vería reducido de forma drástica si fuésemos capaces de enfocarlos de la manera precisa.
Muchas veces es mayor problema nuestra predisposición a encararlos que los problemas en sí. Suena un poco a regañina, pero en el fondo todos somos unos miedicas. En la mayoría de las ocasiones poco más que una buena dosis de ánimo y valentía es suficiente para arreglar el entuerto.
Desde luego esa es la técnica que los grandes héroes utilizaron, (Si no fuera así, nunca habrían sido grandes héroes). Quizás ellos se dieron cuenta de que lánzandose, el problema estaba resuelto.
Constantemente reclamamos un milagro o que alguien nos proporcione la kryptonita adecuada para tener un mínimo de garantías a la hora de confrontar al gigante. Pero no podemos detectar que esa kryptonita reside en nuestro propio interior y en nosotros mismos.
Muchos conocidos y admirados guerreros se armaron sólo con su valor y nos han demostrado que es arma suficiente.
Es una pena que todavía no puedo explicar de manera creible el porqué de que algunos otros con el mismo valor no hayan obtenido el salir vivos del combate...

domingo, abril 02, 2006

A cura pelo alívio

A angústia é algo covarde. Ela te sufoca, asfixia, paralisa. É uma inércia da alma. Não há como reagir à ela pois não se descobre a causa. Ela aniquila cada parte de você.
Meus caros leitores sabem, há tempos, prezo o aprendizado em cada situação. Talvez estejam agora imaginando que terei algum bom conselho para lidar com a angústia. A resposta, completa de desgosto e desânimo, é que não tenho. Sinceramente, acho que nada se pode fazer com a angústia.
Medo a gente tem como vencer. Timidez também. Auto-confiança pode ser desenvolvida com o tempo... mas a angústia é algo que sempre chega com uma nova edição. Não adianta quantas vezes você a tenha enfrentado: ela crava uma estaca em seu peito de forma brutal e devastadora. A apatia torna-se constante; um câncer terminal em seus melhores sentimentos.
Para alguns que me acompanharam esta semana, eu não estava realmente muito bem. Algumas coisas aconteceram e acabaram minando meu ponto de equilíbrio. Meu final de semana, então, foi horrível (ao menos o início dele), e agradeço desde já às pessoas que se preocuparam comigo e tentaram, de alguma forma, me fazer sentir melhor (acreditem, A Era Do Gelo 2 foi uma excelente terapia!).
Hoje minha angústia acabou. Meus carrascos psíquicos foram jogados na masmorra da conversa e da diplomacia, e tranformaram-se em guias luminosos. Agradeço a todos, de coração, que tornaram isso possível.
Muito obrigada por me trazerem ao lado mais claro da vida.
Angústia

sábado, abril 01, 2006

Papel imposible de desarrugar

Cuando lo que se ha perdido es irremplazable se convierte en un dilema el trato al culpable.
Sin que exista una manera de que todo vuelva a ser como antes, es algo muy difícil aparcar el rencor y acceder a la compasión y humanidad que el sentido común nos exige como personas que somos.
Pero, si ya no hay vuelta atrás, carecen de cualquier sentido todos esos castigos y duras medidas que anidan por sí solas entre el odio y la amargura por la ausencia que, ahora, se ha convertido en eterna.
No existe un precio justo lo suficientemente elevado como para hacer pagar al que nos robó para siempre, el que perpetuó un hueco tan crónico como mayúsculo en nosotros, cualquier cosa que traiga será demasiado poco, pero también todos los castigos a los que le llegaramos a inducir resultarán completamente inútiles, tanto para pagar por su abominable delito, como para hacernos olvidar el dolor y apaciguar las llamas del rencor.
Cada vez que quitas una vida, rompes una promesa o dañas un corazón enamorado, abres una brecha que ya nadie será capaz de restañar.