miércoles, julio 26, 2006

Guerra

Em mim um vazio, uma saudade. Lá fora, guerra, dor... o que faremos, então, meu Deus, se não encontramos abrigo aonde quer que seja? Em quem confiar? Com quem contar?

É desesperador descobrir que pessoas a quem confidenciamos pedaços de nossas vidas, entregam nossos segredos, brincam com nossas emoções...

Lá fora guerra, destruição... que importa se todos pedem a paz? Eles agem como se tivessem direito sobre tudo, de decidir quem vive, quem morre... se auto coroaram reis, escravizam o mundo. Só a eles cabe dizer quando e como vivermos nossas vidas.

E ao nosso redor, o que temos? Pessoas que julgam, acham-se melhores que as outras... condenam antes de se olharem no espelho... Hipócritas. Difamam, inventam, manipulam. Sem tirarem nenhuma vantagem aparente, não recebem NADA por isso. Acredito que os sorrisos, as alegrias alheias lhes ofendam. Talvez lhes dê prazer semear a discórdia, ver os outros sofrerem... quem sabe assim, não se sintam solitários, infelizes que são.

O que fazer, então? Estamos cercados, amigos... encurralados. O mundo está doente, grita por socorro. As guerras nada mais são do que a consequência da maldade que todos nós temos internamente. E que começa dos gestos aparentemente pequenos; do egoismo de não compartilhamos um pedaço de pão, da ambição de querermos "subir" na vida, mesmo que tenhamos que mentir, trapacear... da inveja, que nos faz destruir os sonhos daqueles que "ousam" serem felizes perto de nós.

Essa guerra virá, ceifará inúmeras vidas, e mesmo depois de terminada, deixará resquícios, nas mentes e nos corpos daqueles que sobreviveram ao horror dessa prova maior da estupidez humana. Acho que chegamos ao limite, não temos mais como crescer na escala evolutiva. Camuflados por nossa pseudo-inteligência, voltamos a ser bárbaros, e inevitavelmente, destruiremos tudo que criamos e que nos foi presenteado por Deus.

Chegará o dia em que poderemos recomeçar tudo de novo, existira essa segunda chance para reconstruir nossas vidas livres de todos esses sentimentos negativos ?

martes, julio 25, 2006

Resucitando

Es cierto que muchas veces la gente se olvida de vivir.

Se refugia en una u otra cosa, que se convierte en rutina y quizás aquello que más nos gustaba, acaba por ser tedioso y desagradable.

Yo creo que el problema es, que casi nadie se pregunta cómo es que quiere vivir realmente. Y si lo hacen, pocos se preocupan por alcanzarlo.

Simplemente no podemos detenernos a pensar qué es lo que realmente nos interesa, tenemos que vivir porque no hay tiempo que perder, claro... como suele ocurrirle a las personas que van del campo a una ciudad grande y ven que todos van apurados por llegar a algún lugar, pero realmente no saben a donde.

Bueno creo que es así. Yo que vivo en una ciudad "grande", he tenido oportunidad de oir a alguien que me dijo: es la misma ciudad la que hace que caminemos rápido. Pero me estoy yendo de tema; vivimos así, como en una gran ciudad que nos lleva. El ritmo de la sociedad, del mundo nos lleva, nos impulsa hacia adelante, nos empuja. Y nosotros sin saber hacia dónde vamos.

En un arranque de idealismo diré que: al ser humano le hace falta resurgir, reencontrarse... porque no sabemos qué queremos, ni del mundo ni de nosotros mismos. Esa es la razón por la que pretendo resurgir un poco, frenar el impulso de esta vida que me lleva tan vertiginosamente.

Hay gente que no tiene ganas de vivir. Me dan pena y a la vez me generan rechazo (que hace que no pueda quedarme en el mismo sitio con esa gente), porque una cosa es no saber a dónde ir y otra muy diferente es no sólo no saber sino que además, no tener ganas. Me indignan esas personas que comienzan algo, desilusionadas desde un primer momento.

¿Pero cómo se puede lograr que esa gente "resucite"?

De todas formas no creo que esas personas no tengan sueños ni anhelos, simplemente que tienen miedo de realizarlos.

Sin duda alguna, si no se empieza algo con esperanzas, jamás se llegará a ningún lado.

lunes, julio 24, 2006

Dias contados

O que você faria se lhe restasse apenas alguns meses de vida e não tivesse mais tempo de realizar seus desejos, seus sonhos? sonhos são imprescindíveis para que possamos dar razão à nossa existência. Pois nos impulsionam sempre a frente, não importa quão longo e árduo seja o caminho.


Muitos são os exemplos de pessoas que estiveram frente a frente com a morte, e que devido a essa assustadora experiência, mudaram completamente o seu modo de encarar a vida, passando a apreciar cada minuto como se fosse o último, a perceber a beleza contida nas pequenas coisas. Pois, tudo passa a ter mais valor.


Mas e se o caso for uma doença... irreversível. Como você se comportaria? Tentaria de alguma forma, apressar o processo? Isolaria-se do mundo? Revoltaria-se contra Deus e contra todos ?


Eu tentaria deixar uma mensagem para os que ficam. Falaria sobre minhas experiências e pediria que não trilhassem os mesmos caminhos, que não caissem nas mesmas armadilhas...


Em minhas andanças noturnas,visitando blogs, acabei em um blog de uma pessoa que dizia estar com câncer e, por não ter familiares, criou uma página para compartilhar com as pessoas "os últimos dias de sua vida", clique aqui para visitá-lo.


Pode ser apenas uma brincadeira de mau gosto. Mas a maneira morbidamente irônica com que o autor escreve seus posts, me chocou. Se não for real, ao menos serve para que façamos uma profunda reflexão sobre a forma que estamos conduzindo nossas vidas.


E, se for verdade, o mínimo que podemos fazer ao encontrar pessoas como esta, é ofertar tudo o que se precisa nesses momentos; palavras de apoio e carinho... presentes valiosos, que não nos custam nada.

miércoles, julio 19, 2006

Amigos

Es importante no olvidar nunca el chaleco antibalas cuando uno va a salir del caparazón al mundo exterior.

No existe un lugar en el que uno se pueda considerar totalmente a salvo, ni tampoco una persona a la que ofrecer nuestra espalda alegremente sin temor.

Nos hemos armado de amigos para salir adelante, con la exígua esperanza de no quedarnos solos en el momento de más insufrible dolor.

Es muy triste, sí, pero inevitable.

No obstante no tomes medidas al respecto abandonando todas tus compañías y amistades para siempre.

Solamente no bases toda tu fuerza y ganas de vivir en lo que los demás puedan ofrecerte.

En muchas ocasiones verás que la realidad enseña que un amigo es, principalmente, un artilugio con el que tienes que aprender a perdonar si quieres conservarlo.

Si de verdad deseas tener una buena relación con los que quieres, ámalos de manera que no puedan hacerte daño.

martes, julio 18, 2006

Quase 30


Como passa rápido o tempo de uma vida!

Olho pra trás, lembro das coisas boas que fiz, da surpresa diante de minhas descobertas, dos momentos alegres em que me senti realizada. Como da primeira vez que bati um cartão ponto, meu primeiro estágio que buscara com tanta perseverança. Tinha apenas 14 anos, e estava deslumbrada com a idéia de que, a partir dalí, de alguma forma, começava a construir o meu futuro.

Ainda me sinto criança em minhas atitudes. Sorrindo tolamente, como quando, de brincadeira, meu pai me erguia aos céus... Às vezes, me pego brincando como fazia aos 10 anos, rindo de bobagens, correndo na rua, saltando no rio... ainda lembro de meus velhos brinquedos. Sinto falta daquela boneca de pano, da bola amarela de tênis, das coleções de papel de carta... devia tê-los guardado...

Enfim, ao me aproximar dos 30 anos, consigo avaliar o muito que aprendi com as lições que a vida me deu.
E tenho pelo menos uma certeza: a de que, embora envelheça, a criança que um dia fui, viverá pra sempre dentro de mim.

lunes, julio 17, 2006

Una inversión importante

Para ser poseedor de una amistad verdadera, no sé qué es exactamente lo que hay que tener.

Por amistad entiende mucha gente a relacionarse con alguien y hablar a menudo con esa persona, participar juntos en actividades divertidas, intercambiar abrazos, decirse tonterías sabiéndose comprendido, etc. Creo que tengo en cuenta muy poco esa parte de la amistad.

Lo que, a mi parecer, de verdad llena de una amistad y debe ser valorado es el aspecto en el que para un amigo, sin ser jamás un obstáculo ni estorbo, permanece alerta a todas las necesidades emocionales que surjan. De manera que el amigo siempre pueda sentir que tu amor por él no se ha evaporado o devaluado ni siquiera en lo más mínimo. Aunque no le veas desde hace años, o se haya situado en una situación de autismo provocado.

Pienso que lograr una amistad que contenga esa característica es un gran tesoro. Pero es muy difícil poder desarrollar una amistad que conlleve tal accesorio, porque el mecanismo de la amistad sólo funciona si se ejecuta recíprocamente. No se puede sembrar una amistad esperando recibir más de lo que se está dispuesto a ofrecer, no sale bien, se desploma, la mayoría de las veces haciendo mucho daño a por lo menos una de las partes.

No hagas amigos exclusivamente para tener con quien jugar o divertirte, para eso te bastaría con un payaso, mantén, más bien, en tu círculo de amistades a quienes creas capacitados para recibir tu cariño y regalarte el suyo en cualquier momento.

martes, julio 11, 2006

Un anjo que caiu do céu

Se você, por alguma infelicidade imensa, ainda não encontrou, com certeza um dia vai encontrar. Ou melhor, é bom prestar atenção, porque com certeza, eles estão por perto. Geralmente eles aparecem de repente, mas pode ser também que estejam por perto há tanto tempo que você nem se lembra quando chegaram. O fato é que eles existem. Gente especial. Especialíssima.

São mais ou menos assim: riso largo, voz mansa, gestos suaves, olhos atentos e trazem consigo um ar tão leve, tão saudável, que fazem você se lembrar como é bom respirar. Não têm medo de tocar, de abraçar, de beijar, de fazer um afago no cabelo, de sorrir pra quem não conhecem. Dizem o que pensam e sentem com paciência, mansidão e compreensão dos limites dos outros. São queridos por todos - nem os invejosos conseguem ter raiva deles. Você não vê esses seres fazendo coisas como fofocas, intrigas, maldades gratuitas. Humanos que são, têm defeitos, mas são tão poucos que nem são relevantes. Educados, sensíveis, simples, amáveis, íntegros, sábios, positivos - certas pessoas são tão capazes de fazer você se sentir tão melhor que fazem você pensar - e eventualmente dizer - que anjos de vez em quando caem do céu pra iluminar a vida dos pobres mortais aqui da Terra.

Um anjo é isso mesmo - alguém que cuida de você, ao mesmo tempo tão perto e tão longe, mas mesmo assim te segura quando você cai. Que é sincero sem ser grosseiro. Que é doce sem ser trouxa. Que é sorridente sem ser bobo. Que é otimista sem ser ingênuo. Que é sábio sem ser pedante. Que é silencioso sem ser omisso. Que é radiante sem ofuscar o resto ao seu redor. Pessoas que são tão fofas, tão legais, que sempre que você se lembra delas, acaba sorrindo.

Aquela vizinha que sempre diz um "bom dia" fervoroso quando você passa. Aquele senhor que você encontrou no ônibus e desejou que sua vida fosse abençoada, como se fosse seu pai, só porque você cedeu seu lugar pra ele sentar. Aquele amigo que você nunca viu de cara feia, e que aguenta os seus maus humores bravamente. Aquela senhora que trabalha com você e bate a mão no seu ombro, solidária, quando você está cansadíssima, sussurrando - "calma, querida, o dia já vai acabar". Aquele outro amigo que manda um cartão, telefonema ou email inesperado dizendo o quanto gosta de você e deseja tudo de bom. Aquela amiga que você nunca viu alterando o tom de voz. Aquela pessoa que sempre tem algo de bom pra dizer, e que não usa de ironia, ou de sarcasmo barato pra disfarçar as suas próprias fraquezas.

Gente pra quem palavras como "eu te amo", "me desculpe", "estou aqui", "sinto saudade" não constituem um trava-língua. Gente boa mesmo, gente de bem, gente que faz diferença por aí e nem esperam nenhuma espécie de pagamento por isso. Gente pra quem nada é difícil, que está por aí pra facilitar pros outros. Gente que todo mundo olha e diz - "Fulano? Ah, aquele sim, é uma pessoa realmente ESPECIAL!".

Essas pessoas, além de saber o quê, sabem quando fazer algo que pode mudar o seu dia pra melhor. Um telefonema, um toque, um sorriso, um olhar compreensivo, uma frase, e pronto. Elas literalmente conseguem salvar o dia.

E hoje, um desses anjinhos, sem que eu precisasse pedir nada, enxergou o que anda por trás dos meus sorrisos burocráticos, e me mandou um recadinho. Uma mensagem no celular mesmo, mas cheio de carinho e com uma letra de música, que dizia algo assim:

"Não existiria som se não houvesse o silêncio...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...
A vida é mesmo assim: Dia e noite, não e sim."

Gostaria de dizer o quanto essa coisa tão simples me fez bem, e o quanto outras pequenas coisas também me fazem bem durante os meus dias, e o quanto estou agradecida, pelo carinho desse e de outros anjinhos que têm me rondado. Mas...

Tem certas coisas que eu não sei dizer... :-))))))))))))))))

lunes, julio 10, 2006

El valor de seguir vivo

Mucha gente se plantea la vida y su significado. ¿Qué valor tiene la vida? Para algunos el valor de la vida es algo infinito, al menos la vida propia, son capaces de vender su dignidad por un segundo de miseria en este mundo, mientras que pisotean a otros despreciando su existencia.

Para otras personas es al contrario, su vida carece de sentido, sólo el saber que puede ser ayuda a los que quiere es lo que los mantiene en pie. Me gustaría saber a qué tipo de personas pertenezco yo. Nunca he sido capaz de valorar mis días restantes, ni a la baja, ni al alta.

¿Qué es más humillante? Vivir sin escrúpulos y anteponer la subsistencia al derecho de otros... Vivir por inercia, vivir por vivir...

Sólo encuentro una diferencia entre unos y otros: Unos buscan constantemente un motivo para seguir vivos, otros rehuyen día a día motivos para morir.

sábado, julio 08, 2006

Silêncio é ouro

Antes de tudo, existiu o silêncio. É o que dizem.

Dizem que não há silêncio absoluto. Mesmo se um ser humano entrasse dentro de uma capsula isolada, seria impossível que ele não ouvisse algo. Nem que fosse o seu próprio coração... Batendo.

Dizem também que o silêncio se faz necessário antes e depois de um grito.

Uma professora uma vez disse que a palavra é de prata... E que o silêncio é de ouro.

Dizem que os constantes ruídos que ouvimos de todos os lados, todo o tempo, causam uma perda auditiva crônica e uma irritabilidade constante.

E dizem também que todos nós precisamos de um pouco de silêncio de fases em fases.

Ando meio silenciosa. Ao menos tão silenciosa quanto posso, no meio das pessoas, das obrigações, dos pequenos prazeres do dia-a-dia.

Tenho saudades da minha voz... Tenho saudades do meu teclado. Mas, acima de tudo, percebi que ando com imensas saudades de mim. Daí a razão do silêncio. Preciso demais de mim mesma, de coisas que só eu posso me dar. Coisas que só vou encontrar depois de alguns minutos de silêncio.

Minha amiga astróloga diz que é o Retorno de Saturno. Minha amiga psicóloga diz que estou precisando de terapia de novo. Meu médico diz que estou com crises agudas de estresse. Meu grande amigo diz que preciso de um pouco de colo. Meu coração me diz que não é nada. Só silêncio.

Enquanto estou em silêncio, estou tentando trabalhar um pouco menos, e de maneira mais leve. Estou também aprendendo a fazer coisas novas. Estou tentando não ligar pra problemas que não vão fazer a mínima diferença daqui a algum tempo. Estou passeando por aí , deixando o vento bater no meu rosto com força. Estou também fechando a porta do meu quarto e indo dormir mais cedo, depois de uma boa olhada no céu estrelado, na lua. Enquanto estou em silêncio, estou pensativa e calada. Estou revendo planos, conceitos e renovando os desejos. Enquanto estou em silêncio, estou escrevendo em meu caderninho debaixo da cama coisas que eu não quero que ninguém leia. Ninguém... Nem mesmo eu.

Uma vez, conheci um velhinho, pessoa sábia e querida, que todas as tardes se encostava no parapeito da janela e ficava lá, em silêncio, um bom tempo... Olhando a vida passar. Às vezes as pessoas se irritavam e questionavam por que ele perdia tanto tempo olhando pra lugar nenhum. Ele nunca respondia... Apenas sorria. Um dia, ele me disse que no silêncio da janela ele conseguia ouvir melhor a si mesmo.

Enquanto estou em silêncio, estou construindo uma janela bem linda, cheia de flores... Para admirar a vida.

viernes, julio 07, 2006

El sueño eterno

Cuando haya llegado mi hora no habrá nada que pueda hacer, si acaso irme, a ser posible sonriendo y satisfecha.

No se trata de algo que yo pueda solucionar, por eso no tiene demasiada lógica el sufrir a lo gratuito por anticipado.

Que nadie se entregue en rendición al punto final, pero que ninguno se crea tampoco indemne a su aparición. Su transcendencia es justa titular legal de atención cuidando de no llegar a convertirse en obsesión. Nada ni nadie es merecedor en ninguna forma de obsesionarse.

¿Qué hay de valor en una vida en esas circunstancias?

La vida es básicamente una oportunidad, tenemos que procurar que jamás la confundamos con una condena. No consiste tanto de lo que te rodea, sino más bien de tu tratamiento a tu historia por tí mismo. Una historia que tarde o temprano termina con todas las consecuencias correspondientes.

Mientras sientes aproximarse el Jaque Mate que el reloj te dedicará, atiende al resto de las sensaciones que llegan y valóralas. Después de ese Jaque mate ninguna sensación más se te brindará, eso es lo que más gravedad aporta al fatídico momento. Cerrarás los ojos y te habrás dormido para siempre, un sueño eterno, un viaje sin retorno. Y como en todos los viajes importantes, lo emprenderás habiendo olvidado cosas de gran transcendencia.

¡Si pudiéramos encontrar el modo de minimizar todas esas barbaridades cometidas y de maximizar nuestras hazañas realizadas!

El último día existe y no suele estar anunciado.

Creo que es tan necio el que se obsesiona con su llegada como el que no prevee que el final puede ser mañana mismo.

Carpe diem ;-)

martes, julio 04, 2006

Sem queixas

Não me queixo de meus problemas.

Não mais... depois de um certo tempo, aprendi que tudo que nos acontece tem um significado. Deixa ensinamentos, que por mais que não notemos no momento, acabam sendo bastante úteis em outras situações, amenizando novos dilemas.

Deixei de fugir das dificuldades, cansei de postergar decisões, como fazia covardemente no passado.

Ao adiarmos o confronto com as adversidades, nos enganamos. Porque mais cedo ou mais tarde, elas aparecerão e nos cobrarão o seu preço. Às vezes, alto demais. Sem falar é claro, naquela dolorosa sensação de arrependimento que nos invade.

Cansei de ouvir bravatas como: "Não me arrependo de nada do que fiz na vida" ou "se pudesse faria tudo de novo, do mesmo jeito". Duvido da total sinceridade dessas afirmações. Somos seres humanos, imperfeitos. Quem já não sentiu remorso, por ter dito algo que não devia ou por aquela oportunidade que deixou passar?

Eu, particularmente, me arrependo das coisas que não fiz. De palavras que devia ter dito, de momentos que podia ter vivido...

Hoje, embora as consequências nem sempre sejam boas, não deixo nada pra depois. Digo o que sinto agora, pois não há garantias de que terei uma nova oportunidade.

Vivo o presente e me inspiro naquela canção que sabiamente nos convoca, dizendo:


"Vem,vamos embora.
Que esperar não é saber.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."

lunes, julio 03, 2006

Globos de jabón

Los días vuelan y desaparecen como aquellos globitos de jabón que hacíamos de niños con los ojos bien abiertos, con una fe que mueve montañas, de que la burbuja que realizábamos en ese momento, sería la más grande y la veríamos perderse en el cielo, orgullosos de nuestra obra...

De adultos nos dimos cuenta, de que muchas veces, demasiadas veces, la fe por sí misma no basta, pero sí el esfuerzo, el trabajo, la constancia...

Descubrimos que las despedidas aunque dolorosas, son necesarias, y los reencuentros, en ocasiones, inevitables. Aprendemos a decidir, a elegir... nuestro camino, sin las manos de nuestros padres, aquellas que cubrían las nuestras...

Inocentemente creíamos que el dolor se curaba con un beso... que todas las preguntas que realizásemos con un ¿por qué? Tendrían respuesta...

Hoy me encantaría cerrar los ojos y volver a jugar a la goma, apretarme las coletas y vestir a mis muñecas, sentir que mis padres una vez más protegen mis sueños, que nada malo puede pasar con solo su presencia, que tengo las respuestas, que la esperanza me hace ver mil globos de jabón que rozan las nubes...

domingo, julio 02, 2006

Falsas aparências

Depois de muito lamentar, cheguei a conclusão de que a hipocrisia e a falsidade que imperam no mundo, talvez sejam alimentadas pela necessidade de sobrevivência do ser humano. Mentimos para que possamos tirar vantagens de algo ou alguém, vestimos máscaras para agradarmos, fingimos para sermos aceitos...
A civilização trouxe inegáveis vantagens para o homem. Nos trouxe leis e regras, que ajudaram a organizar as sociedades, criou a necessidade de um sistema comportamental, que nos possibilita vivermos juntos, mesmo com todas nossas diferentes idéias e preferências.
Mas essas mesmas regras, fazem com que sintamos uma quase obrigação de renegarmos quaisquer idéias e opiniões que se oponham às normas da educação e dos bons costumes. As coisas são assim porque têm que ser assim. Quem agir de forma diferente é taxado de grosseiro, mau educado, anti-social...
Eu, por mais que tente evitar, me incluo nesse grupo de pessoas "adaptáveis". Perdi a conta de quantas vezes mudei minhas posições por força da necessidade de ser política ou polida. E de quantas vezes tive que fingir sorrisos, dissimular sentimentos, mesmo que isso ferisse minhas mais profundas convicções.
Tenho esperanças, no entanto, que no futuro, vivamos em um mundo onde possamos retirar nossas máscaras e nos expressarmos livremente. Aí talvez, sem represálias, a vontade de amar passe a ser respeitada, a verdade premiada e a sinceridade não seja tão injustamente punida.

sábado, julio 01, 2006

Experiéncias de una yoruga

Siempre les hablo de mis recuerdos en Uruguay, pero uno tiene que tener en cuenta que la Patria se lleva adentro del corazón y que mismo estando lejos uno puede vivir Uruguay y sentir o sufrir con la distancia y los aprendizajes sobre nuestro paisito.

En mi fuente de recuerdos, he acumulado una serie de situaciones de aprendizaje, y me gustaría compartir con todos los que están afuera y con los de adentro también, ya que no es tan difícil que un día se tengan que ir a vivir como yo en otros prados.

Estas líneas las pueden tomar como una especie de guía de lo que no se aconseja hacer fuera de tierras orientales.

-En primer lugar, en tiempo de copa del mundo que no se les ocurra poner afuera de la casa nuestra linda bandera nacional. Este gesto en tierras brasileñas puede desencadenar una inexplicable onda de depredación contra su casa o peor, que los vecinos te empiecen a chamar de argentino y a mirarte con malos ojos. (Pero este caso es difícil de suceder siendo que Uruguay casi nunca llega a la copa).

-También relacionado al fútbol, acá en Brasil no es buena idea hablar en ruedas de discusión con amigos sobre el Maracanáso del 50. Siendo que los norteños lo toman como algo sureal que para todos los efectos nunca existió, y que fue una experiencia en masa de sabotaje psicológico por parte de los grupos extremistas de izquierda para desmoralizar el régimen político con la ayuda de la área 51 del compañero Fidel y el comandante Che con el apoyo de fuerzas extraterrenas ejecutado por un platillo volador desde Machu-Picho.

-Otro grande equivoco que no se puede cometer, es pensar que las cometas como las que remontamos en Uruguay remontan en Brasil. Me acuerdo de chiquita que en un día lindo de primavera mi escuela organizo un evento de cometas. Y hasta hoy me acuerdo con tristeza de las cometas de mis compañeritos remontando libres por el cielo mientras la mía... la mía ni siquiera se movía. En compensación me dieron el premio de cometa mas linda como que para parar de llorar aquella pobre y ya traumatizada alma. (Pero las podes colgar en la pared que seguro duran un siglo).

-Otro tema importante, es que cuando vallas a nombrar nuestra nacionalidad hacelo con énfasis en la vocal “U” para que mas tarde no te llamen de paraguayo lo que les puedo asegurar es horrible y intragable (nada contra Paraguay) es que por acá te joden con el chiste del contrabando y todo eso.

-Tema importante es la comunicación entre tu y tus familiares. Con mi mamá siempre que queremos comunicarnos el locales públicos sin que aquel vendedor rompe bolas nos entienda hablamos en español. Cuidado con eso, que el mundo ya no es el mismo y te lo pueden entender, o peor, mal entender y darte serios problemas en principal con los falsos cognatos como por ejemplo: “¡No ves que es tarado!” o entonces: “¡Esta comida esta exquisita!”

De lo más, es ser feliz y disfrutar de todo lo lindo que es ser uruguayo e intentar mantener siempre encendidas las costumbres de los nuestros a medida de lo posible.

Fuerte abrazo de esta correspondiente uruguaya en tierras lejanas.

“Y no te olvides del pago si te vas pa la ciudad,
cuanto y mas lejos te vallas mas te tienes que acordar,
es cierto que hay muchas cosas que no se pueden olvidar
pero algunas son olvidos y otras cosas nomás.
No te olvides que el camino es pa el que viene y pa el que va”