miércoles, enero 30, 2008

Pensando en alto

Tal vez no se trata de buscar la felicidad, sino la infelicidad que menos infeliz te hace.

sábado, enero 26, 2008

A Tempestade

Problema é diferente de crise. O problema é um escorregão. A crise é um acidente grave de carro. O problema é perder 10 reais na rua. A crise é ter dívidas enormes com o banco e com o cartão de crédito. O problema é ter uma dor de cabeça. A crise é ter um tumor cerebral. O problema é ficar de saco cheio do chefe de vez em quando. A crise é trabalhar sob constante estresse.

O problema é ter que passar o rodo no quintal depois da chuva. A crise é ver o barco enchendo de água durante a tempestade. Com o problema, você lida. Com a crise, você fica quase impotente. Quase.

Claro, tem gente que adora transformar problemas em crise. E gente também que enfrenta grandes crises tratando-as como pequenos problemas. Mas ninguém está livre nem de um, nem de outro. Uma hora, você vai topar com um dos dois, ou o que é pior - com os dois ao mesmo tempo.

Sobre os problemas, normalmente, não há com o que se preocupar. Eles vão passar, rápido. Para eles, vale aquelas máximas que as pessoas vivem dizendo. Por exemplo, que nenhum problema será relevante depois de um ano (a maioria, nem depois de um mês ). E também que, se um problema tem solução, não é necessário se preocupar com ele, porque tem solução. E se não tem solução, idem.

Agora, a crise é diferente. Passar por ela é só para os fortes. Ela vai chegando de mansinho, tomando espaços vazios da sua vida, se instalando . Só que, de repente, vira um monstro terrível, pronto pra engolir você. Um nevoeiro que cega, não deixa você ver nenhum horizonte.

Os problemas nos desestabilizam, nos lembram que, como disse Victor Hugo, o riso constante é insano. Agora, as crises… Elas não. Elas vêm pra mudar a nossa vida. E mudam. Pra melhor ou pra pior.

E no meio da cegueira que a crise provoca, a gente precisa aprender a olhar.

Olhar para baixo, pois sempre haverá alguém que passa por uma crise pior do que a nossa… E nobreza mesmo é estender a mão para o outro quando queremos ser carregados no colo.

Olhar para cima, pois sempre há o apoio divino que pode resolver aquilo que ninguém mais pode.

Olhar para o lado, pois as pessoas sempre têm coisas importantes para nos ensinar e podem mostrar o que não conseguimos ver, seja por suas palavras, seja por seus exemplos.

Olhar para dentro, pois lá está a razão e a solução de tudo.

Olhar para fora, pois mesmo em crise, precisamos salvar o tempo do descanso, do sorriso e da beleza que está no mundo.

Olhar para trás, pois o nosso passado pode nos lembrar quem somos e qual é a nossa trajetória de crescimento.

Olhar para frente, pois como os problemas, um dia as crises passarão - mesmo que demore um pouco mais. Acredito piamente que as crises sempre têm algo a ensinar, algo que só aprenderíamos passando por elas, e embora algumas sejam imprevisíveis… Nossa escolha conta muito. Um crise financeira pode nos ensinar a lidar de maneira mais consciente e generosa com o dinheiro, ou pode nos empobrecer e levar tudo que construímos. Uma crise de saúde pode nos ajudar a valorizar mais a vida, ou pode nos deprimir até beijarmos a morte. Uma crise na família pode nos lembrar da importância de ter alguém por perto, ou pode nos afastar das pessoas. Uma crise no amor pode nos fazer mais maduros, ou pode nos devolver à solidão. Uma crise no trabalho pode nos apontar novos caminhos de realização pessoal e profissional, ou pode nos deixar frustrados e infelizes. Uma crise existencial pode nos responder perguntas que sequer faríamos antes, ou pode nos calar. Não é fácil passar por uma crise. Mas pode ser bom. O sofrimento será proporcional a dureza da nossa cabeça - quanto mais flexíveis e abertos formos, mais rápido ela passa, e menos dor causa.

Meu avô dizia, quando eu não queria fazer lição de casa - “se tem que ser feito, faça logo; o tempo de brincar e ser feliz é muito mais precioso, e não pode ser perdido.”. No fim, a crise é mesmo uma questão de atitude. Com ela, aprendemos a olhar para muitos lados… Contanto que não fiquemos com os olhos presos nela.

sábado, enero 12, 2008

Post Vazio

Hoje é dia de um post triste… de palavras vazias, perdidas e solitárias, e nas letras dessas palavras correm lágrimas de saudade.

Hoje marcou a partida de minha mãe… àquela a quem devo a minha vida (duas vezes) e que fez de mim tudo o que sou hoje, alguém que não mediu esforços por minha felicidade e que sempre me apoiou e acreditou em mim... a mulher que eu mais amava neste mundo.

Hoje terminou sua luta…apesar do cansaço e dor, trazia alegria no rosto.

Hoje o céu ganhou mais uma estrela, que iluminará a noite e todos aqueles que a amam.

viernes, enero 11, 2008

Mi pie izquierdo

Mi pie izquierdo, el que me lia, el que me complica, el que vive la vida, el desahuciado, el inconstante, el que no piensa, el que actua, el descarado, el que recibe los golpes, el aventurero...

Mi pie derecho... el que lucha cuando el izquierdo se rinde, el que le empuja cuando se queda dormido, el que piensa como puede, el que busca el camino...

Yo, mis sietes yoes que me acompañan (el yo pesimista, el yo alegre, el yo que lucha, el yo enamorado, el yo asustadizo, el yo orgulloso, el yo decidido) y mis pies... andamos siempre ahi, en esa linea que separa, en esa linea a veces sin retorno, andamos buscando desequilibradamente el equilibrio, y cuando lo encuentro siempre hay uno de mis pies, nunca he sabido cual... que da un paso al frente.