miércoles, marzo 28, 2007

Bajo la manzana


A veces me pregunto que es peor: si mirar una manzana que cuestiona todos los pilares... o comertela con un bocado y de una sola vez.

jueves, marzo 22, 2007

O lugar de sempre


As vezes, ao retornar ao mesmo lugar de sempre, você percebe que não foram as coisas que mudaram, e sim você.

A veces al regresar al mismo lugar de siempre, te das cuenta de que no son las cosas las que han cambiado, sino tu.

lunes, marzo 19, 2007

Nos sobran los motivos

Puestos a que todos los amores mueren, me gustaria que sin darnos cuenta, como quien lanza un suspiro... el nuestro muriera de viejo.

jueves, marzo 15, 2007

Almas Desencantadas

La gente vive atemorizada con la víspera de la rutina, de lo monótono, a los dos años ya no se soportan y a los tres hace uno que han dejado de acariciarse.

Continúan en la inercia, en el temor de quedarse solos, en el canelo de porque toca, o porque hace tic tac el reloj biológico.


No conversan, solo pagan facturas y tapan rendijas a plazos con un coche nuevo, con una televisión de plasma o con horas y horas de aislamiento en Internet.


Al poco tiempo culpan a cualquier cosa de su amba desidia y miran con ojos hambrientos de novedad a cualquiera que no sea su mujer o su marido.


No existe el amor eterno dicen.


Todo sufre una transformación, eso es evidente, sería una idealista al negarlo, pero el problema no es la eternidad, ni las medias naranjas, el problema es que en su mayoría la gente no sabe lo que quiere, pero se embarcan a la primera de cambio, se enredan sin darse cuenta, se ciegan, se compran pisos apresurados o pasan demasiados años de noviazgo sin convivir bajo un techo, pasa el tiempo y cuando se dan cuenta de que eso no era lo que querían, ya tienen hijos y eso sirve de excusa para continuar con la inercia.


Que triste suena... ¿no?...tal vez por eso la gente no se sincera.


Yo creo que es tan simple como saber que forma de enfadarse estas dispuesto a soportar el resto de tu vida, quien quieres que rodee tu cintura por las noches, que hombro quieres para tu cabeza, que amigo para el camino, que compañía perpetua para la soledad, que cara o que cruz escoger de la moneda.


Tan simple como saber lo que uno quiere, para saber que pese a cualquier cosa no cambiarias lo que tienes, ni si quiera por algo aparentemente mas bueno.


A ti, mi niño, porque ya no tengo miedo.

lunes, marzo 12, 2007

Companhia

Eu adoro as palavras. Adoro. Adoro porque elas conseguem me ajudar a pensar quando estou só. Adoro porque, ao entendê-las, entendo o que sinto, e isso me dá muita paz.

Esses dias eu estava pensando na palavra “companhia”. Acho essa palavra tão sonora, tão bonita… Me sugere algo bom. Está no grupo de palavras como “carinho”, “poema”, “lua”, “conforto”, “sonho”. Uma palavra tão fofa que parece travesseiro.


E não é só da palavra que eu gosto… Eu gosto mesmo é de companhia. Sempre gostei. Companhia pra brincar, pra passear, pra ir resolver alguma coisa difícil, pra conversar, pra descansar. Ironia da vida (ou não), sempre acabei tendo que me virar sozinha na maioria das minhas empreitadas, grandes e pequenas. Mas sempre gostei de companhia. Vejo muita gente que, como eu, gosta de ter gente por perto. Muita gente que não consegue sequer cruzar o portão de casa sozinha. E, no entanto, todos reclamam de solidão.

Claro, tem a dor de SER só. Essa dor é inerente a nós. Por mais que tenhamos alguém por perto, somos um, somos sós, e isso é uma realidade. Desamparante… Mas é. Porém, além disso, tenho ouvido muitos reclamarem da dor de ESTAR só. E essa fala, de certa forma, faz eco em mim também. O eco se faz onde tem um buraco… Onde tem um vazio.

Aí estava pensando - por que às vezes tenho sentido falta de uma companhia se tem tanta gente perto de mim? Amigos, família, meu amor. Sempre estive cercada de gente. Mas, às vezes, quando a luz apaga no quarto, e chega aquela hora de rever o dia e pensar na vida, eu tenho a impressão de ter estado só o dia todo. Só nos meus sonhos. Só nos meus sucessos. Só nos problemas. Só nos meus planos e sonhos.

Fui olhar no dicionário. Acompanhar - do latim “accompaniare” - conjunto de pessoas que comem o pão juntamente. E aí me caiu a ficha. Estar junto não é acompanhar. Não basta estar do lado. Dar a mão. Não basta ouvir. Não basta presentear. Não basta dar bom dia. Não basta telefonar. Não basta perguntar se está tudo bem. Quem acompanha, tem que dividir. Dividir o pão… Aquilo que sustenta, aquilo que se come. Aquilo que é fundamental. E dividir é isso aí - eu pego o que é meu e dou um pouco pra você. Fico com menos, mas a sensação de ver você alimentado me alimenta também. E assim, ambos ficamos satisfeitos. Em outro dia, é você quem me dá um pouco, e eu recebo, porque naquele dia, eu não tenho. E assim vamos ficando unidos… Acompanhados. Viajei?


Dividir é uma coisa difícil em um mundo que prega o egoísmo, a auto-satisfação, a superficialidade… O medo da entrega. É difícil dividir porque temos sido cada vez mais ensinados a achar que, o que damos ao outro, vai nos faltar. Sem perceber, vamos nos isolando e deixando faltar o que nos é mais essencial - o pão da alma. Dividir decisões, planos, ideais, coisas, atenções, tempo, angústias… Tudo isso é difícil. E com o tempo, torna-se difícil receber isso dos outros também.


Aí comecei a me lembrar… Eu já tive grandes companheiros. Grandes mesmo. Tinha o meu pai querido, que dividia comigo filosofias de vida. Tive minhas colegas de escola, que davam um pedaço do chocolate delas pra mim na hora do lanche. Tive minhas primas, que dividiam as bonecas e as camas delas comigo. Tive namorados que dividiram comigo o colo.


Aí comecei a me lembrar também que eu já fui craque em me doar. Houve um tempo em que dava todo meu pão aos outros, achando que isso era companheirismo… E ficava com fome. Mas houve um tempo também em que eu sabia dividir mais. Dividia o melhor de mim com os outros, e recebia o que eles me davam. E acho que nesse tempo eu era mais feliz.


O bom da gente saber que algo vai errado é que sabemos que sempre há a chance de consertar, melhorar. Sempre. E isso nem sempre é fácil… Mas é tão bom… Tão bom quanto ter companhia.


domingo, marzo 11, 2007

Vacaciones


He cambiado mi rutina, la que me agobiaba y me deja sin tiempo para soñar, la que no me permitía detenerme y observar estrellas.

El ritmo frenético que llevaba, amenazaba con hacerme perder la poca cordura que aún tenía almacenada en algun recóndito rincón de mi alma, asi que tome cartas en el asunto y decidi que era tiempo de cambiar.

Soy como un pececillo de color en un mar por descubrir, debo tomarlo con calma, en los últimos cuatro años me he dedicado a trabajar, escudándome en la rutina de la profesionista, hoy me he dado cuenta que necesito calidad de tiempo para mi, tiempo para la niña, para la mujer ...

Estoy haciendo planes, quiero hacer alguna actividad, disfrutar de salidas al cine, no mas excusas para faltar a reuniones con las chicas, aún entre semana, dado que antes era un pecado capital, hummm y por supuesto dedicaré mas tiempo a mi excelentísimo esposo.

Por lo pronto hoy estoy sentada en la terraza esperando a que termine la tarde, y empiece el espectáculo mágico de ver aparecer estrellas... hoy de nuevo la sonrisa esta dibujada en mi rostro, hoy estoy planeando que hacer con mi tiempo libre.

Wow me encanta como se escucha TIEMPO LIBRE... acepto sugerencias !

miércoles, marzo 07, 2007

Quanto vale um amor


Agora, enquanto escrevo, há gente se apaixonando. Gente se encontrando, se olhando nos olhos e tentando ver no outro o que não tem em si. Gente esperançosa, cheia de vontade de começar, com um coração zero quilômetro… Sem riscos, sem arranhões, com motor potente e pronto para rodar mil estradas se for necessário… Tudo por causa do sonho de viver um amor.

Enquanto escrevo, há gente se separando. Gente que viveu tudo que havia pra viver junto com uma outra pessoa. Gente que viu um relacionamento passar por fases de alegria e tristezas. Gente que brigou, se desgastou, se humilhou, se atirou de mil poços na tentativa de não perder o que já estava perdido. Gente que está sofrendo a dor da separação, ainda que seja uma separação tranquila, correta e cordata. Gente com um coração quebrado, cheio de caquinhos, com medo do futuro, com medo da solidão e da saudade. Gente triste por causa do
amor.

Enquanto escrevo, há gente sem dormir por causa do amor. Gente conversando, pensando, sentindo, chorando, gritando, discutindo. Gente tentando chegar a um acordo, tentando acertar as arestas, tentando melhorar as coisas, se esforçando. Gente pedindo mais uma chance, pedindo para que o outro não faça as malas, gente fazendo promessas, gente fazendo esforço pra mudar o que o outro não acha legal. Gente avaliando prós e contras, gente abrindo mão do que valoriza pra si mesmo… Só para manter um pouco mais o seu amor.

Neste minuto, enquanto escrevo, há gente solitária sofrendo. Gente olhando pela janela, gente rolando na cama, gente do lado do telefone, gente nas salas de bate-papo, gente esperando um chamado, um milagre, um acontecimento para que chegue alguém especial. Alguém que mude sua vida. Alguém por quem valha a pena deixar a segurança da solidão. Gente sonhando, gente chorando, gente bebendo nas mesas de bar… Gente esperando ser arrebatada, consolada e restaurada pelo amor.

Bem agora tem também gente muito feliz. Gente fazendo amor, gente dormindo abraçada, gente trocando palavras doces no telefone, gente fazendo planos, gente pintando paredes de apartamento novo, gente experimentando vestido de casamento, gente sorrindo pra lua. Gente que vive o frio na barriga que é a entrega, o encontro. Gente se deliciando com a felicidade de ter alguém a seu lado - mesmo que seja difícil. Gente que topou e correspondeu ao desafio do amor.

Agora, agorinha mesmo, deve ter muita gente pensando em amores que já se foram. Gente olhando fotos, cartas antigas. Gente sonhando com quem já morreu, gente pensando no porquê do afastamento, gente pensando em como era bom quando aquela pessoa estava lá. Gente com saudade de um jeito único de olhar, de falar, de tocar, de sentir. Gente com vontade de fazer o tempo voltar só pra tudo ser tão bom quando era quando o amor estava por perto.

Há também gente como eu, pensando sobre o amor. Pensando em como ele é delicioso e difícil. Pensando em como fazê-lo dar certo. Pensando no quanto ele vale.

Já não sei quanto vale um sorriso, um colo, uma massagem, um cheiro, uma aliança, um passeio de mão dadas, um desejo de futuro. Não sei quanto vale uma atenção especial, não sei quanto vale a fidelidade, a dedicação, a convivência. Não sei até que ponto um abraço, um cartão, uma declaração de amor… Até que ponto isso tudo vale. Não sei se todas as delícias sofridas de se viver junto valem mais que a segurança e a liberdade egoísta da solidão. Não sei.

Nesse momento, tem muita gente, como eu, tentando descobrir quanto vale um amor. Eu acho que um amor vale muito. Em alguns casos, vale quase tudo.

Só espero que minhas apostas não sejam altas demais.