sábado, noviembre 21, 2009

Parabéns para mim!

Feliz ou não hoje fico mais velhinha.
Cheguei aos 33. E agradeço à Deus por tudo de bom... e ruim em minha vida.
Os bons por que sou e serei feliz...
Aos ruins por que com eles aprendi a crescer e ser mais madura, não desistir jamais dos meus projetos, sonhos e desejos.
Sinceramente, acho que cresci mais com os acontecimentos ruins!
Meu pedido para Papai do Céu, será o de sempre: saúde, paz, amor, alegrias, respeito e que eu não perca minha fé, nunca! Ah... e mais uma coisinha intíma também guardada a sete chaves.

viernes, noviembre 20, 2009

Juras de amor


“Minha bem-amada
Quero fazer de um juramento uma canção
Eu prometo, por toda a minha vida
Ser somente teu e amar-te como nunca
Ninguém jamais amou, ninguém.”

Um amor não é feito só de sentimentos, e nem só de planos, e nem só de atos heróicos, e nem só de ações. Um amor, quando é bem grande, fica tão grande que precisa se tornar presente, precisa ser expressado e concretizado. Talvez porque todo amor, mesmo novinho, mesmo cheio de esperança de durar, sabe que é frágil e que pode acabar antes mesmo de conseguir renovar-se. E precisa deixar muitos sinais, muitas marcas para ser lembrado. Porque o sonho de todo amor, se não puder ser eterno, é ser assim: inesquecível.

“Assim como o oceano só é belo com luar
Assim como a canção só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem só acontece se chover
Assim como o poeta só é grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor não é viver
Não há você sem mim e eu não existo sem você.”

E nada – nem flores, nem laços cor de rosa, nem presentes, nem olhares cúmplices… Nada combina mais com o amor do que palavras. As palavras e o amor foram feitos um para o outro. Quem fala só consegue ser realmente ouvido se falar com amor. E um amor só consegue ser completo se for dito… Em palavras. As palavras são provas concretas e quentes de que há um sentimento. Muita gente diz que palavras de nada valem se forem vazias, e têm razão. Mas na verdade, por mais que esteja cheia de amor, uma pessoa não pode ser compreendida se não demonstrar, se não falar do que sente - abertamente, francamente… Apaixonadamente.

“Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz, jardim sem luar
Luar sem amor, amor sem se dar
Eu sem você sou só desamor
Um barco sem mar, um campo sem flor
Tristeza que vai, tristeza que vem…
Sem você, meu amor, eu não sou ninguém.”

As palavras são volúveis, enganadoras e fáceis. Usadas agilmente, podem iludir tanto uma pessoa ao ponto de fazê-la ver o que não existe. Como um truque de mágica, uma ilusão, uma miragem. As palavras criam imagens e produzem uma fé tão forte que não há como não se deixar levar por elas. Ninguém consegue ficar indiferente a uma declaração de sentimentos, a não ser que as pessoas envolvidas ou o relacionamento estejam muito doentes. Palavras podem até mesmo criar sentimentos onde tudo estava seco, ou aniquilar tantos outros que estavam no auge em segundos. Elas podem reverter situações complicadas, e modificar o rumo de uma história… Só por serem ditas.

“Você tem que me fazer um juramento
De só ter um pensamento
Ser só minha até morrer.”

No caso das declarações de amor, a coisa se complica e de torna deliciosa um pouco mais. Porque há quem prefira não dizer palavra alguma sem ter certeza do que sente, porque não pode jurar em falso. E por isso, se cala. Acontece que os sentimentos não podem ser certos. E um amor sem palavras de amor fica murcho… Fica sem cor.

“Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh’alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser.”

Não existe jura falsa, declaração mal dita, mentira… Se estamos falando de amor. Qualquer escrita ou fala inconseqüente merece perdão se veio de um coração apaixonado. Todas as poesias, todas as frases bonitas, todos os impactos… Tudo é permitido quando se gosta demais de alguém. Quem é econômico com as palavras provavelmente é econômico nos sentimentos. Eu, perdulária convicta, sempre gostei muito de ouvir todas as declarações de amor a que tive direito, e de dizer outras tantas de todas as maneiras que conseguir. Mesmo quando sabia que não eram verdade empírica, as palavras de amor me acalmaram… Me deram confiança… Tocaram meu coração… E me fizeram sentir uma felicidade imensa. E é isso o que fica.

“Se você quiser a lua
Eu lhe digo: tome, é sua
Porque eu fiz a lua pra você
Se você quiser a estrela da manhã
Amanhã mesmo
Eu pego e mando pra você
Por você todas as flores
Exibiram novas cores
Tudo pura inveja de você.”

Quando um amor acaba, a dor é grande, mas o tempo se encarrega dela e de todas as lembranças, até que aquela pessoa vire apenas uma imagem distante. O tempo apaga sinais, deixa fotos amareladas, leva embora o gosto do beijo, oferece outros perfumes. O tempo faz a memória esquecer de endereços, de caminhos, de traços do rosto, até mesmo de fatos. Mas as palavras… Essas ficam. Não dá pra esquecer.

“Eu não sei tocar, mas se você pedir
Eu toco violino fagote trombone saxofone.
Eu não sei cantar, mas se você pedir
Dou um beijo na lua, bebo mel himeto
Pra cantar melhor.
Se você pedir eu mato o papa, eu tomo cicuta
Eu faço tudo que você quiser.”

Sem palavras, as emoções ficam tímidas e fracas, até que se escondem e minguam, porque ninguém pode adivinhar o que vai na alma de outro alguém. Alguns diriam que momentos sem palavras são mais ricos, mas um coração romântico discordaria veementemente. As palavras potencializam as sensações gostosas. Quem não se sentiu muito mais desejado quando ouviu “eu te quero”… Quem não se sentiu pleno quando ouviu “vou te amar pra sempre”… Quem não se sentiu forte quando ouviu “você é especial”… Quem não se sentiu brilhante quando ouviu “você está linda”… Quem não se sentiu tomado quando ouviu “você é meu”… Quem não se sentiu rendido quando ouviu “eu te amo”, pode discordar.

“Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.”

Preto no branco, é tudo balela. Sempre é um tempo que ninguém nunca viu pra dizer que existe. Amor é uma coisa que ninguém sabe o que é direito pra dizer que ama. Ninguém é de ninguém. Ninguém ( pelo menos ninguém saudável ) morre por amor. Muitas vezes não somos bonitos, nem maravilhosos, nem especiais – somos apenas pessoas comuns. Mas mesmo assim, é bom ouvir palavras de amor. Elas não garantem que o amor dure pra sempre, e nem que as coisas sejam belas… Mas fazem com que o sentimento se torne maior… E inesquecível.

“E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.”

jueves, noviembre 19, 2009

Refletindo

"Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente."

William Shakespeare

Queria escrever aqui todas as dores, mas vejo que não é bom. Às vezes sofrer é inútil, e nem nos damos conta.

viernes, noviembre 06, 2009

Esencias

Por qué todo lo que me gusta es efímero? Porque todo lo efímero suele ser bello? Me gusta cuando al aire me lanzan un beso… me enamora la sonrisa de un recien nacido cuando duerme… ese vaivén de una hamaca solitaria en un parque… ese viento cuando roza mi mejilla... esa hoja que se desprende ya seca de un arbol… me gusta el efímero ruido que emite al caer una gota de agua, la mirada perdida y profunda de un anciano que me dice… yo también fui joven! Adoro ese pasar las hojas de un libro viejo... la vida y la muerte de una pompa de jabón... el chasquido del fuego de una hoguera... el olor a hierba cuándo se corta o está mojada…

Por qué lo que llamamos efímero para mí es tan grande? Cómo cuándo enciendo un fosforo y recuerdo el viejo olor de la primera cocina en aquel hogar humilde pero confortable, o cuándo suena el timbre deseando que seas tu la persona que esté detrás de esa puerta… sonidos efímeros, olores efímeros, actos efímeros que me dan esa intensidad y simplicidad que me alegran la vida… como el efímero momento en el que creo a cada segundo estas palabras… o cómo mientras escribo esto escucho uno de mis temas musicales preferidos… ese tic, tac del corazón que me acompaña...

Me gusta el sonido de esa ola perdida que muere entre las rocas, el relámpago que con furia cae desde el cielo, la mirada de un perro… adoraba la lágrima de emoción que brotaba en los ojos de mi madre, o el tic nervioso de mi padre (estos dos efímeros momentos los llevo en la memoria) , adoro tantas cosas en mi vida que esta no puede ser efímera, porque cuándo llegue mi hora sé que habré vivido y sentido cada ser vivo en todas sus facetas, porque no me pierdo nada, ni el efímero momento en el que tu ahora lees esto, si, tu, al que también le rodean cosas efímeras, esas que pueden alegrarte la vida.

jueves, noviembre 05, 2009

Ausencia

Hoy la cama se me hizó muy grande....

martes, noviembre 03, 2009

Rebeldia

No soporto la prepotencia, ni que me miren por encima del hombro, ni la compasión, ni a los que se creen mejores por que su nómina tiene más números que la mía o por que consideran que su puesto de trabajo es mejor, ni a los "listos" que se creen que lo son y te mandan callar, ni a los que van de "sobrados" y no tienen ni donde caerse muertos, ni a los que hablan sin saber, ni a los que critican sin mirarse, ni a los mentirosos que abusan de mi buena fe y encima me toman por tonta, ni las palabras vacías, ni las conversaciones sin sentido, ...

Me he cansado de agachar la cabeza, de callarme por no meter la pata, de intentar agradar a todo el mundo, de sentirme siempre culpable por todo, de decir que si cuando quiero decir no, de pronunciar un no cuando se que es un si, de sonreír cuando no me apetece, de llorar cuando no quiero, de las malas interpretaciones, de las continuas explicaciones, de no ser yo por que ni siquiera se como o quien soy, de mirarme y no encontrarme, ...

No, no ha pasado nada hoy, simplemente empecé a rebelarme contra la tiranía del despertador y he seguido haciéndolo a lo largo del día.

De hecho, me gusta esta sensación de rebeldía. Este romper máscaras para poder ir a cara descubierta resulta gratificante.