miércoles, mayo 31, 2006

Faltam 14 dias

Todos já devemos ter sentido o tempo passar voando por nós, sem que percebamos, tão bons eram os momentos que viviamos... E quantos já não passaram noites em claro, ansiosos por reviver esses mesmos instantes, contando os minutos para ver, tocar, sentir tudo mais uma vez.
Seria tão bom se o tempo parasse nesses momentos de alegria, se aqueles dias em que tudo dá certo pudessem durar mais. Pessoas se manteriam felizes, sorririam mais, viveriam mais, e consequentemente, tudo que nos cerca, se transformaria. Passariamos a expandir essa felicidade, alcançando a todos que cruzassem nossos caminhos. Essas pessoas, então, contagiadas por esse sentimento que encanta, que desarma, o passariam adiante, e, assim, se iniciaria um ciclo de respeito e carinho interminável.
Talvez dessa forma não existessem conflitos, guerras, injustiças... Sei que é um sonho. Mas não são os sonhos que nos mantêm vivos, que nos fazem seguir adiante? Talvez um dia, isso tudo seja diferente, as dores e mágoas de hoje, no futuro se transformem em lembranças distantes, e essa saudade, que agora nos sufoca, transforme-se em um belo sorriso, desencadeado por um abraço, no tão sonhado momento do reencontro.

martes, mayo 30, 2006

Feliz ... ¿ Feliz ?

Nada funcionará si no existe algo que sea capaz de arruinar su trabajo cruelmente.
Los últimos días han sido muy despiadados conmigo: He aprendido millones de cosas.
La guionista de mi destino (que quizás sea yo misma inconscientemente) en esta ocasión no ha reparado en colocar heridas y dolores nuevos en mí, tal vez con el ánimo de lograr finalmente que aprenda la lección.
Ya lo sabía de antes, sin embargo, las circunstancias se han agrupado recordándome lo que nunca debí olvidar.
No tendríamos vida si la muerte no estuviera esperando a la vuelta de cualquier esquina, somos libres de soñar por la obligatoriedad de despertar, recordar nos es permitido por el amargor que produce siempre, nunca gozaríamos de acceso al amor si éste no fuera un mero juego en el cual la principal norma es perder siempre, la salud sólo se deja acariciar a veces para que sea más duro sobrevivir entre dolores y tumores cuando ella ya se ha marchado.
La felicidad es tan efímera... tan frágil que se trata más bien de una burla al hombre que de un don.
Las cosas buenas que pueda tener una vida son relativamente dificiles de lograr, si alguna vez percibiera alguna de ellas a la vista... no sé que haría por alcanzarla.

viernes, mayo 26, 2006

E agora ... o que quero possuir

"Não quero alguém que morra de amor por mim, só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com a intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim...
Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situacao não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valorize pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele.
E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe,que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... E que valeu a pena!"

¿Que poséo?

Cambio, ajustes, comodidad... ¡Cambio! de nuevo ajustes, de nuevo comodidad... ¡Y cambio!
Es un círculo vicioso que no termina porque la vida está llena de cambios que requieren ajustes y buscan comodidad. Cada cambio altera, en alguna medida, la situación anterior y, aunque eso puede constituir la sal de la vida, hay tragos que contienen demasiada sal de una sola vez.
En lo referente a las relaciones los cambios sugieren un extraño juego que unen a unos, separando a otros, uniendo a los de más allá... como una especie de dominó cuyas piezas se unen y se separan casi sin previa determinación... casi sin casi... o abiertamente sin él.
Ante tanto cambio, tanta influencia, tantos factores que te unen y te separan... una pregunta: ¿Qué poseo?
Me cuestiono si hay algo verdaderamente mío, que no se lo lleva nadie, ningún cambio, que no aparece de pronto, ni de nuevo; sino que siempre está ahí, que permanece.
Hace poco descubrí la respuesta: Sí, mi voluntad.
Yo decido hacia donde conducirla, depende de mí y sólo de mí.
Yo decido dejar que otros decidan, yo decido permitir cada influencia, cada parte exterior que llega a mi alma,... pero en definitiva, decido yo.
Esa es mi libertad.

martes, mayo 23, 2006

Faça o bem sem olhar a quem

Há algum tempo venho expressando aqui meu repúdio pelas pessoas que criticam as outras sem olharem para seus próprios defeitos. Hoje, no entanto, falo de um "defeito" que quase todos nós temos, infelizmente.
Sempre falamos em como é triste vermos crianças pelas ruas, sem abrigo, sem agasalho, passando fome... em como sentimos compaixão pelos idosos, que são abandonados em asilos por suas familias, como se não tivessem mais nenhum valor como pessoas... mas se pensarmos bem, qual a nossa contribuição? O que nós fazemos para que isso mude? Na maioria de vezes, NADA. Criticar é fácil. É muito bonito falarmos sobre isso. Ao colocarmos esse assunto em discussão, mostramos o quanto nos importamos. Mas poucos são aqueles que agem de acordo com aquilo que pregam.
Acho que faço alguma coisa, mas não sinto necessidade de divulgar isso. Acho até que poderia fazer muito mais. É raro encontramos pessoas que ofereçam ajuda de forma desinteressada, simplesmente pelo prazer de fazer alguém feliz. Preferimos justificar nossa falta culpando os políticos, alegando não termos tempo e nem condições de ajudarmos ninguém, uma vez que já temos tão pouco.
Talvez o que realmente nos falte seja vontade. Como já falei aqui antes; "só damos o que temos". Na maioria das vezes, basta um carinho, um aperto de mão, para que reacendamos a chama da esperança na vida de quem quase nada tem... às vezes, basta uma palavra de apoio, para que, depois de tantas privações e lágrimas, façamos alguém voltar a sorrir.

lunes, mayo 22, 2006

Bonito

Hay muchas cosas que uno no puede tocar, que no es posible comprarlas ni tomarselas prestadas a nadie. Puede tratarse de un sentimiento, de una idea, de un concepto abstracto... de tantas y tantas cosas. Y esas cosas, que no se pueden tocar ni ver son las que en realidad mueven el universo hacia el bien o hacia el mal.
Por eso precisamente, porque no se pueden ver, porque no tienen forma es dificil retratarlas o explicarlas gráficamente. Para mí, la mayúscula diferencia entre una gran obra de arte y un buen trabajo plástico se basa en las cosas que no se pueden ver, pero que se adivinan al presenciarlas.
No representa lo mismo para mí un perfecto dibujo de una silla que "El Grito" de Munch. Ni una bien encuadrada fotografía de un edificio lo que "Muerte de un Soldado Republicano" de R. Capa. Ni un gracioso botijo me parecerá nunca al nivel de "El Beso "de G. Klimt.
Entonces, afirmo que, poder expresar esos sentimientos hacen que alguien se convierta en una persona especial, un artista. Porque además, esos sentimientos y cosas complicadas de plasmar ante los sentidos humanos, yo los considero también dueños de la belleza. Poseeyendo cada una de las musas la virtud de concedernos saborearla.
Lo bello, en todos los aspectos, no únicamente en el arte, se reduce a lo que despierta en nosotros sensaciones agradables. Alegría, esperanza, bienestar, una sonrisa... La belleza no reside en lo azul, en lo rosa o en lo amarillo. No se encuentra encerrada en una "Ley de lo Hermoso". Es maleable a las necesidades del espectador. No obedece a unos patrones tiranos invariables.
Cada individuo valorará la belleza de cada cosa de forma diferente en dirección a su personalidad o necesidades y ojalá nunca se deje influenciar por los demás.
La belleza ama la libertad, de ahí su pluralidad.
Gustav Klimt, El Beso 1907-1908

domingo, mayo 21, 2006

Filosofando sobre Probabilidades

Estava me lembrando dia desses de um artigo de um colunista da "Veja". Ele falava de uma reunião envolvendo empresários do mundo todo e citava o discurso de um deles sobre o mérito.
Dizia esse homem de negócios que mérito não existia. Fiquei um tanto confusa ao ler o trecho mas continuei. Afirmava que tudo que conseguira na vida devia a fatores hereditários, sobre os quais não tinha controle: sua elevada capacidade para as relações políticas e econômicas nada mais era do que o resultado feliz de uma probabilidade, ou seja, ele era o homem certo, com os genes certos para uma determinada função.
Aquilo ficou na minha cabeça durante um período, deu uma hibernada e agora volta para me inspirar a um novo post.
Bem enraizada está a idéia de mérito em nossa sociedade, assim como é a base do estilo de vida americano: se você se esforça, pode conseguir. Mas seria mesmo verdade que algumas de nossas características deveriam ser assim tão superestimadas?!
Peguemos um exemplo: beleza. Especialistas em Psicologia e Relações Humanas concordam que uma boa aparência vende, convence. Damos aos mais belos características positivas, sentimo-nos confortáveis com sua presença, como se fosse um privilégio tê-los por perto. Mas que razão temos para pensar que isso é verdade?! Se pararmos para uma observação e daí tirar uma análise, veremos que os muito belos se destacam da multidão, como um ponto vermelho em meio aos brancos.
E por que isso acontece?! Por um mero acaso, por nossa já conhecida e matemática PROBABILIDADE.
Você não tem controle (e, por causa disso, muito menos culpa) sobre a cor dos seus olhos, dos cabelos, do tipo de pele ou da estrutura física. Tudo isso e mais alguma coisa lhe foi passada sem que pudesse escolher. Com seu nome aconteceu a mesmíssima coisa. O fato de ter rosto redondo ou ovalado, cabelos lisos ou cacheados, ser alto ou baixo não se deve a uma conquista de esforço. Você apenas É e ponto final.
Com a inteligência, se dá algo parecido. Toda pessoa mais ou menos informada sabe que há vários tipos. E personalidades do mundo inteiro estão aí para provar: Pelé com sua inteligência espacial-corporal; Newton com a lógico-matemática; Beethoven com a musical e etc. Será que algum deles receberia tanto destaque numa área diferente?! Mesmo que a resposta fosse "não", isso não lhes diminuiria a genialidade. Afinal, seus feitos estão aí para quem quiser ver.
Obviamente que, nestes casos, não basta possuir a capacidade mas também colocá-la à prova.
Portanto, da próxima vez que se olhar no espelho ou se encontrar em uma situação na qual pouco pode fazer, não se culpe demasiadamente. Se houver limitações, reconheça-as e supere-as.
O mundo não vai esperar por você, nem o tempo voltará atrás. O mesmo vale para os "sortudos". O orgulho e a onipotência que podem sentir são completamente infundados e ingênuos.
Cabe a cada um de nós fazer o melhor com o que temos mas lembrando sempre que a existência é um mero jogar de dados ;-)
Carpe Diem!!

miércoles, mayo 17, 2006

Otras conjunturas Freudianas

A veces tengo miedo, aun sin saber de qué se trata exactamente eso de tener miedo.
Nadie tiene miedo a las cosas que ama o que le agradan. Más bien podríamos decir que el miedo se solidifica cuando se nos avecina un encuentro con algo que no somos capaces de afrontar.
Casi siempre porque se trata de cosas, personas o circunstancias que, o bien desconocemos por completo, o bien siempre nos han hecho daño.
Es bien importante tener en cuenta esas características típicas de lo que tememos, ambos casos se resumen en uno: Nunca hemos vivido una experiencia agradable a raíz de ellos.
El ser humano está ha acostumbrado a conquistar sin esfuerzo, lo que ha derivado en que una derrota o una duda generen miedo por naturaleza en mayor o menor medida.
Pues bien, si damos como válidas las afirmaciones de las líneas de arriba, la eterna ecuación pendiente para todos casi está resuelta, solamente resta acorralar la incógnita.
¿Cómo podríamos abatir nuestros miedos?
Fácil, si el miedo deriva de ausencias de buenos momentos con cosas, personas o circunstancias, habrá que buscar esos buenos momentos y forzarlos.
Derrotaríamos nuestros miedos afrontandolos hasta domesticarlos, hasta que entre nuestros recuerdos de esas situaciones que nos aterran podamos incrustar un buen recuerdo.
Vencerás el temor si le plantas cara, pero me parece que, por desgracia, le tenemos miedo a este metodo de vencer el miedo.

lunes, mayo 15, 2006

Escolhas

Arrependimento... quem já não sentiu alguma vez ? Por ter magoado alguém, ter deixado uma oportunidade passar... e muitas vezes esse sentimento vem quando não há mais como remediar a situação, quando já é tarde demais.
Acho que não se trata de saber fazer uma escolha, pois ninguém tem certeza do futuro, mas sim de tomar uma decisão, e deixar que o tempo diga se foi certa ou errada.
A vida é feita de escolhas. Que roupa vestir, o que comer no jantar, que canal assistir... decisões menores.
Escolhemos também as canções que embalam nossas paixões... os amigos e amores, todos os nossos caminhos.
Durante toda uma existência, se faz imperativa a necessidade de se tomar decisões, a cada instante, do começo ao fim. E os erros, os deslizes, as provações... inevitáveis, fazem parte do doloroso, mas justo processo evolutivo de nossas almas.
Assim vejo a vida. É como um labirinto, de imensos corredores, com portas e janelas nos cercando por todas as direções. Em cada uma delas, uma sorte, em cada uma delas, um destino.
"Devia ter amado mais, ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais e até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer
Queria ter aceitado as pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração..."

domingo, mayo 14, 2006

Colaboración entre ciegos

Desde el otro lado de la línea imaginaria que separa los incontables universos personales se pueden ver muchas cosas que desde cerca no se aprecian con nitidez.
Aunque a todos nos cuesta trabajo aceptarlo, el mejor compañero que un hombre puede tener es una crítica, incluso destructiva si se da el caso.
Sucede que tratas de caminar obsesivamente con todo el esfuerzo que uno puede llegar a desarrollar pero no avanzas. Pones la vida en el intento y el fruto no brota en absoluto. De repente alguien se te acerca y te dice: "No puedes ir hacia adelante, estás contra un muro de hormigón". Te paras, examinas detenidamente y ves que es cierto, estabas tan cerca del muro que no lo veías. El empeño por conseguir resultados te llevó hasta allí y lo que parecía tu futuro era una calle sin salida.
La crítica duele, pero es mucho más útil que la compasión que puedas recibir.
Si no soy capaz de ver sino lo que sólo me gustaría encontrar, tendré que atender a los que minuciosamente observan mis actos. Seguramente ellos también contarán con numerosas grietas en sus planteamientos vitales, pero, sin duda, están mejor capacitados que yo para solventar mi situación como yo la suya.

sábado, mayo 13, 2006

Só o amor constrói

"O problema é que você leva tudo a sério DEMAIS"...
Essas foram as palavras de uma amiga tentando analisar as causas de alguns de meus descaminhos.
Concordo com ela, em parte; embora seja realmente intolerante e intransigente em relação a algumas questões, há certas certas coisas que, ao meu ver, estão extremamente banalizadas nos dias de hoje.
Atualmente, diante da frase "eu te amo" , por citar um exemplo, as reações são de desconfiança, indiferença, às vezes até sarcasmo... dada a sua utilização muitas vezes ridiculamente equivocada.
Até o ato de beijar tornou-se desimportante. Não existe uma interação prévia. Beija-se "qualquer pessoa", sem emoção. Expressava essa opinião entre amigos, quando alguém me questiona: "e precisa de emoção pra beijar?". Indignada, ignorei a pergunta...
Embora poucos acreditem e estejam de acordo com minhas idéias, vou continuar defendendo minhas convicções, mesmo sendo chamada de "antiquada" por muitos. Continuarei a declarar meu amor apenas quando me sentir sincera ao fazê-lo. Seguirei deixando meus beijos serem guiados somente pelos meus sentimentos.
Alguns permanecem vivos na lembrança, e ainda posso senti-los ao fechar meus olhos... São eternos, pois ficam, mesmo depois do adeus... até o próximo encontro ;-)

miércoles, mayo 10, 2006

Lo que pasó, olvidalo

Existe una patología psiquiátrica conocida como el síndrome de Diógenes que consiste en que el afectado se dedica a almacenar objetos sin utilidad alguna que encuentra y que terminan por colapsar toda su vivienda.
Para el individuo en cuestión se trata de cosas imprescindibles en su propia opinión, pero resulta que las cosas que está acumulando no son nada más que basura.
No paran de recoger cosas estropeadas, sucias, destrozadas y que ya no valen para nada. Cosas que emanan mugre y podredumbre y que terminarán por anidar ratas y cucarachas. Cosas que le harán enfermar, no sabemos hasta que punto de gravedad.
No son mucho más cuerdos los que, sin padecer el síndrome de Diógenes, se aferran a recuerdos dolorosos y los convierten en cotidianos compañeros.
Estos son igualmente sufridos que no se dan cuenta de que lo que se rompió hay que tirarlo, si acaso sólo conservar alguna pieza concreta muy útil, pero nada más.
Están almacenando basuras que nunca podran aprovechar y que complicarán su vida.
Cuando uno se dedica a conservar en su corazón vivencias que le hicieron llorar y en las que jamás podrá recuperar una buena sensación, llegará el momento en el que se instale en la tristeza, incluso tal vez esté usurpando alguna parte de la parcela de su corazón dedicada a los recuerdos agradables.
En mi auto analísis, ya me dí alta...

lunes, mayo 08, 2006

Suicídio

Navegando por essa imensidão virtual dos blogs, tenho observado que, entre as experiências, alegrias e tristezas expostas, aumenta a quantidade de pessoas, algumas muito jovens, que afirmam já terem tentado ou desejado o suicídio. Alguns casos parecem ser apenas tentativas de chamar atenção, partindo da idéia de que uma pessoa que quer se matar, não anuncia, faz... outras deixam transparecer uma verdadeira angústia através de suas palavras.
Li sobre um país europeu, que me foge o nome agora, possuidor do lamentável recorde mundial de "suicídio entre jovens". Os motivos parecem ser evidentes: A ausência quase total de objetivos em suas vidas, aliada à falta de estímulo em buscar novos desafios. Diferente da realidade para a maioria de nós brasileiros, lá as pessoas atingem um nível de satisfação e realização material muito cedo. Quando crianças já sabem qual carreira vão seguir, ao sair da faculdade já possuem um emprego garantido, têm seus próprios carros, motos, apartamentos... TUDO acontece facilmente, muito pouco é conquistado...
Uma vez me perguntaram se gostaria de ser rica. Seria hipocrisia dizer que não me agrada a idéia de não ter mais que me preocupar se o dinheiro vai acabar antes do mês, ficar frustrada por não poder comprar algo que me agrada por ser um "supérfluo", não viajar por ter que economizar... Mas, por outro lado, me assusta a idéia de me sentir vazia, por não ter mais metas a alcançar.
Em suma: gostaria de ter o suficiente para viver dignamente, mas que as dificuldades, embora menores, ainda existissem. Assim, quem sabe, essas pessoas, às quais me referi no início, dariam mais valor à vida e às coisas que têm, tendo assim, em seus sonhos não realizados, uma razão para continuar.
Pois como um dia alguém disse sabiamente: "O homem deixa de viver, quando morrem seus sonhos..."

sábado, mayo 06, 2006

Perdón por mis errores

No importan las circunstancias que rodeen nuestra situación actual, cada ser humano tiene en común el mismo verdugo: Sus errores.
Condenamos y somos condenados recíprocamente en el mundo que habitamos, basándonos en exclusiva en las decisiones equivocadas que hayamos podido tomar.
A menudo nuestros actos desembocan en sucesos que de ninguna manera hubiéramos llegado a imaginar, pero que, de los cuales, somos nosotros indiscutiblemente únicos responsables.
Nuestra culpa, nos convertimos en críminales, muchas veces de forma involuntaria. No teníamos posibilidad alguna de preveer que todo desembocara en ese resultado nefasto, pero se trata de nuestra creación, nuestra obra. Y en consecuencia somos juzgados y castigados, por los que deseaban condenarnos, los que puedan amarnos y, no rara vez, por nosotros mismos.
Nuestras equivocaciones nos pesan, nos duelen, nos matan... Se nos olvida que, sin dejar de evitar las malas decisiones, somos de naturaleza humana.
Es importante aprender a encajar los errores, propios y ajenos; aprender a perdornar, a nuestros semejantes y a nosotros mismos; y a no colorear el mundo que nos ha tocado vivir apoyándonos en las cosas que han salido mal, porque tal vez no sean mayoría.
Nadie es perfecto, creo que todos coincidimos en esa afirmación.

jueves, mayo 04, 2006

A idiotice é vital para a felicidade

Hoje estou sem a mínima inspiração... o dia foi corrido e não sobrou nem um tempinho para escrever. Estou cansada e com a cabeça cheia...
Por isso vou plagiar... mas com os devidos créditos, claro.
Me identifico muito com esse texto, e quem me conhece sabe do que estou falando...
Só mais uma coisinha: CARPE DIEM PARA TODOS NÓS !!!!

"Gente chata essa que quer ser séria, profunda, visceral. Putz, coisa pentelha!
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado do Schopenhauer?
Deixe a urgência para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota. Ria dos próprios defeitos, tire sarro de suas inabilidades.
Ignore o que o seu chefe proferiu. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele. E nada pessoal também. Pior o Michael Jackson!
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, objetivos claramente traçados, mas não consegue rir quando tropeça?Que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema, não joga video-game, não come maçã do amor no circo ou vai ao parque de diversões? Nem se fala.
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E aí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Em suma: desaprenderam a brincar.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas a realidade já é dura; piora se for densa. Dura e densa, ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não se descontrolar, não demonstrar o que sente, não chorar nem comer danoninho, não andar descalço.
É muito não. Dá prá ser feliz com tanto não?Pagar as contas, ser bem-sucedido, amar, ter filhos, resolver os seus pepinos e os abacaxis dos outros.
Piora, muito, com o peso de todos aqueles nãos. Tenha fé em uma coisa: dá certo ser adulto e idiota. Aliás, tudo fica bem mais fácil ser for regado a idiotice, bom humor e muitas gargalhadas.
Manuel Bandeira foi um grande homem e um grande poeta. Disse certa vez:
"E por que essa condenação da piada, como se a vida fosse só feita de momentos graves ou só nesses houvesse teor poético?"
Estava certo. E viva a abobrinha!!! Empine pipa!!!Adultos podem (e devem) contar piadas, ir ao fliperama, passear no parque, gostar dos Simpsons e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria.
Uma semaninha, pra começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que são, passageiras.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante, ou fingir um sorriso que acaba trazendo outros verdadeiros e de repente tudo está fluindo bem, a seu favor - então o sorriso se torna grande.
A briga, a dívida, a dor, a mágoa, a dúvida, a raiva, tudinho vai passar, então pra que tanta gravidade? Já fez tudo o que podia para resolver o problema? Parou, chorou, respirou fundo, comeu chocolate e pediu arrêgo? Ótimo, hora da idiotice: entre na Internet, jogue pebolim, coma um churrasco grego, vá por um caminho diferente, cantarole no trânsito! Tá numa de empinar pipa no sábado? Vá. E suje a roupa na grama, por favor.
Eu fico chateado por não ser tão idiota quanto gostaria; tenho uma mania horrível de, sem querer, recair na seriedade. Então o mundo fica cinza e cada lágrima ganha o peso de uma bigorna. Nessas horas não preciso de cenhos franzidos de preocupação. Nessas horas tudo de que preciso é uma bela, grande e impagável idiotice. Aquelas besteiras que o colega ao lado sempre solta.
Como sair pra jogar paintball - ou, melhor ainda, me olhar fixamente no espelho até notar como fico feio com os olhos vermelhos e o nariz escorrendo. Como fico ridículo quando esqueço que tudo passa. E como meu sorriso é bonito!
Bom mesmo é ter o problema na cabeça, o sorriso na boca e paz no coração!!!!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e, que tal batata frita com sorvete agora mesmo, no happy hour???
Tenha um dia perfeito, uma semana maravilhosa, uma vida feliz e nunca deixe de ser criança!"
(Ailin Aleixo, colunista da revista Vip, onde este artigo foi originalmente publicado.)

miércoles, mayo 03, 2006

A veces la vida nos besa en la boca...

Cuando el sol quiebra la línea del horizonte, dicen que los ángeles son los únicos que logran escuchar la música que acompaña el milagro del nuevo día.
Es decir que hay que ser puro de espíritu para poder apreciar cuán mágico es que el mundo continúe girando.
Cuando un ser humano - que por definición es una criatura única y especial - regala su amor más absoluto, solamente quien carece de nobleza es capaz de destruirlo.
Hay que ser muy noble de corazón para comprender la magnitud del amor inocente.
Cuando encontramos un abrazo incondicionalmente extendido hacia nosotros, únicamente seremos dignos de él si somos capaces de corresponderlo con los brazos abiertos desde el alma.
Cuando tenemos un hombro amigo sobre el cual ahogar las penas, es preciso no abusar de su solidaridad con lamentos superfluos, ya que posiblemente se habrá agotado para cuando el dolor nos agobie realmente.
Cuando un hombre nos enseña el camino hacia sus rincones más íntimos, las mujeres hemos de recorrerlo con suavidad y ternura, pues no hay nada más trémulo que un corazón despojado de su armadura de hierro.
Cuando una mujer elige a su Quijote, es preciso que éste se coloque a la altura de las circunstancias. Podrá no corresponder a sus anhelos, más nunca dejar de protegerla, ya que no hay nada más vulnerable que el alma de una Dulcinea.
Cuando dos amantes se miran a los ojos, jamás deben velar su mirada con el antifaz del orgullo, pues no existe placer más grande que el originado por el beso de las almas desnudas.
Cuando el silencio de la noche se quiebra suavemente con una confesión antiguamente guardada, se debe escuchar atentamente para percibir el suspirar de un alma que se libera.
Cuando se vive, se ama, se cree, se sueña, se llora, se goza, se canta, se sufre, se intenta, se falla, se yerra, se acierta, se pierde, se gana, se teme, se calla, se habla, se sana, se parte, se vuelve, se espera, se logra, se cree, se desconfía.Cuando se mira pasar la vida, simplemente se aguarda.
Yo voto por vivir, a pesar y por todo lo que eso implica.
Vivir, aunque se nos vaya la vida en ello.
Aunque todo lo que nos quede al final no sea más que la satisfacción de no habernos dejado vencer por el miedo a dar un paso adelante.
Aunque nada sea como lo soñamos, aunque nunca llegue quien estamos esperando, aunque nos toque padecer de vez en cuando, porque "la muerte está tan segura de que va a ganar, que nos da toda una vida de ventaja".
Esto es sólo un recordatorio para mi frágil memoria.
Estoy tratando de convencerme de que equivocarse no es tan malo, ya que únicamente se equivoca el que HACE.
Estoy asimilando que dejar hablar al corazón es liberador, aunque nos de miedo salir del cascarón por un rato.
Estoy intentando poner en práctica un sistema un poco más emocional y menos mental de inter-relación con los demás...
Veremos si puedo hacerlo!

martes, mayo 02, 2006

Sorrindo outra vez...

Hoje, o dia amanheceu mais frio que de costume, mas é normal, afinal estamos em pleno outono, é hora que comece a se manifestar com seus lindos dias cinzas e suas suicidas e melancólicas folhas amarelas...
Amo o outono (não mais que ao inverno) mesmo que em algumas ocasiões, como na manhã de hoje, por exemplo, me sinta um pouco melancólica também... mas não tanto como as arriscadas folhinhas amarelas...
Mesmo assim, não esqueci de sorrir a quem cruzou o meu caminho neste dia.
Adoro sorrir... e mesmo que "El tiempo pase y nos vamos poniendo viejos” (como diz uma velha canção) e mesmo que os sorrisos não sejam os mesmos de antes, nunca esqueço de trazê-lo em meu rosto... é uma de minhas expressões favoritas!!
Quero deixar uma sorriso com sabor de outono à todos os meus queridos amigos, aos que me visitam, aos que comentam, aos que somente dão uma bisbilhotada, aos que sentem a minha falta, aos que me amam, e aos que não, também...
“Com um sorriso posso comprar todas essas coisas que não se vendem..."

lunes, mayo 01, 2006

Perder alguna vez

Poco a poco hemos ido aprendiendo a perder según transcurrían los años.
Cuando uno es un bebé no acepta ningún contratiempo y a pequeño que sea el problema que enfrenta, siempre toma como primer recurso llorar, esperando que los demás solucionen la situación, porque un bebé nunca está dispuesto a perder ni a sufrir. Ningún bebé se conforma, seguirá llorando hasta que todo se arregle.
Con el tiempo cambiamos y cuando las cosas salen mal es más fácil que las aceptemos, quizás aprendemos a perder. Tiene peligro eso, porque puede que nos terminemos convirtiendo en unos perdedores profesionales, lo que no creo que sea recomendable. Aunque sí que nos va a venir bien conocer el sabor del fracaso y poder convivir con él sin hundirnos en la depresión.
Todos nosotros en algún momento a lo largo de la vida vamos a perder cosas, probablemente cosas queridas, e incluso personas queridas. Por eso, cuando perdemos nos vamos edificando y evolucionamos un poco más como personas coherentes. O sea, que ese mal sabor nunca es del todo algo negativo, también tiene un propósito.
Sea como fuere, una cosa que nunca debemos olvidar es que, si bien hay que estar siempre dispuestos a que se estropee todo, algo que no podemos aceptar perder es nuestra vida.
Si se arruina cualquier cosa tenemos la opción de buscar algo que la sustituya o que sea aun mejor, pero si perdemos la vida no hay solución alternativa, lo habremos perdido todo, incluso la oportunidad de sobreponernos.