martes, noviembre 21, 2006

Crise dos 30

Ando na iminência de mais uma mudança.Essa fase é complicada, porque já olho as coisas com saudades. Me pego nos cantos, olhando para o nada na janela do prédio. Fazendo o caminho mais longo e mais bonito pra onde quer que seja.

Tem uma coisa estranha com Porto Alegre. Parece que a cidade me expela, como se eu fosse um corpo que a estivesse agredindo. Eu luto tanto pra voltar, eu choro tanto pra ficar e quando volto, a cidade faz de tudo pra me mandar de volta. É um eterno amor e ódio.

Semana passada isso se refletiu até na saúde. Nunca tive a crise de dor de cabeça e febre que tive desde quarta até sábado. Nunca me senti tão fraca. Parecia que tava desistindo. Eu não sei o que me espera na vida nova. Mas eu sei o que eu espero de mim.

Esse é um ano importante. É o ano que eu completo 30 anos.30 anos de corrida atrás do que eu não sei ainda muito bem o quê. Só sei que quando estou bem pertinho, quase agarrando o que eu tanto quero, deixo escapar de uma forma infantil. Acho que medo de descobrir que isso que deixei escapar não é algo tão relevante assim. Ou é.

Eu queria tanto a doçura do passado. Porque as coisas não são como os sonhos de adolescentes?

viernes, noviembre 10, 2006

Por la espalda

El golpe más doloroso y difícil de encajar no es el que haya sido impartido con mayor fuerza bruta o potencia, carece de importancia lo afilada que pudiera estar el arma homicida, ni si quiera el oficio o saña del agresor contienen la más mínima relevancia.

Despues de vivirlo en primera persona me creo en situación favorable para poder aseverar que la peor herida es aquella que se sufre cuando ésta viene a uno estando desprevenido, la que de ninguna manera cabía esperar, la que llegó fuera de lugar. Sobre todo es aquella que te aporta esa persona que nunca hubieras llegado a pensar que lo hiciera, quien creías abocado a ser tu cómplice y protector pero que finalmente resultó un implacable verdugo. Esa, esa siempre se convierte en la peor llaga, porque con toda probabilidad será la que más tiempo demore en cicatrizar.

Por eso digo que, si de verdad te apetece hacer daño a alguien, a nadie harás sufrir un dolor más profundo, miserable y devastador que a los que te quieren y confían en ti. Y puestos a hacer llorar a los que te rodean, recuerda: La mentira más dañina que una persona puede decir a otra es "te quiero" cuando no es cierto.