jueves, marzo 27, 2008

Sabedoria Infantil

Eu sei como ser feliz. É simples: Basta um beijo, um abraço apertado e um pote de doces!

Eu sei como sorrir de verdade. Sorriso encantado, divertido... Que vem lá do fundo do meu coração.

Eu sei cantar e dançar com toda minha vontade distraída sem me importar com o que irão pensar.

Eu sei como ser sincera. Minha sinceridade, às vezes, até lhe diverte.

Eu sei como estar sempre leve. Preocupação tenho apenas com o que realmente importa.

Minha imaginação tem asas em cores de arco-íris... Posso flutuar em um balão gigante, ir ao encontro dos meus sonhos e, assim, distribuir alegria. Sei como ser príncipe e princesa do castelo de areia, o super-herói do universo que protege o amor...

Só não sei se aprenderei como crescer sem perder o lado infantil. O tão necessário equilíbrio para o adulto feliz, que se perde da inocência e esquece que pode recriar o mundo.

martes, marzo 25, 2008

Chuva

Aqueles que afirmam que apenas o Sol traz alegria nunca dançaram sob a chuva.

lunes, marzo 24, 2008

Problems

Eu queria que problemas fossem como uma folha de papel. Que eu pudesse rabiscar, cortar, amassar e jogar no lixo. E assim estaria tudo resolvido.

Eu queria que problema fosse uma lâmpada. E então eu desligava a força e pronto, mais uma vez estaria tudo resolvido.

Eu queria que problema fosse uma mosca e com um pouco de boa mira ZAZ! Estaria tudo acabado num piscar de olhos.

Problema. Nunca gostei, nem na época em que os meus eram apenas os de matemática.

miércoles, marzo 19, 2008

Outros ares

Eu não nasci pra viver em uma cidade grande. Não nasci pra ver a lua escondida atrás de um prédio, pra não dar bom dia, boa tarde e boa noite às pessoas na rua, pra andar com o vidro do carro fechado, pra morrer de medo sempre que fecha o sinal, pra respirar monóxido de carbono o dia todo, pra não poder dormir com a janela do quarto aberta, pra andar apressada e olhando para os lados para ver se tem alguém me seguindo, pra ter medo de estranhos. Não nasci pra fingir meu sorriso. Não nasci.

Aqui, em Vila Maria, eu respiro ar puro. Aqui, o céu é mais azul, vejo a lua todo dia, estacionamos o carro com a porta aberta. Aqui não tem aeroporto. Aqui, eu falo com todo mundo, os vizinhos fazem festa quando se encontram, acordo com os pardais cantando na minha janela. Aqui, meu sorriso é de verdade. Aqui, a minha vida é de verdade.

Porque na cidade grande eu finjo. Todo mundo finge.

martes, marzo 18, 2008

E agora, com vocês...

Mais sinais de vida inteligente na distante blogosfera: Papos Epiléticos, blog da Vivi, de quem além de amiga e quase irmã, sou fã incondicional. Salve, salve!!!

lunes, marzo 17, 2008

História de Páscoa

Estava pensando na Páscoa e em como ela já está quase aí. Isso me faz recordar coisas boas da minha infância.

Bem... não posso dizer que todas as coisas foram boas em se tratando de Páscoa. Na realidade, meu primeiro contato contato com ela (ao menos o primeiro que tenho registro, e nisso eu deveria ter uns 5 anos) foi bastante ruim.

Nesse dia, meus pais me disseram: "Hoje o coelhinho da páscoa veio e trouxe uns ovinhos de chocolate pra você. A gente não sabe onde ele escondeu. Você vai ter que encontrar". Não entendi bem a relação entre a páscoa, os ovinhos e o coelho, mas sabia muito bem o que era chocolate. Saí correndo como uma louca pela casa, não cabendo em mim de tanta felicidade. Não fazia mal se um coelhinho ou um gatinho ou qualquer outro bichinho os tivesse trazido, o que eu queria mesmo era só encontrar os benditos ovinhos.

No entanto, em minha mente infantil, imaginei que o famoso coelhinho não deveria ter mais do que alguns centímetros de altura e que por isso não poderia trazer mais do que uns poucos gramas de chocolate. Para minha total surpresa encontrei o que me parecia uma enorme cesta cheia de enormes ovos de chocolate (lembre-se que eu era pequena e mesmo um ovo normal me pareceria enorme), totalmente incompatível com o volume máximo que o pequeno mamífero poderia suportar, mesmo que ele fosse o Sansão dos coelhos.

Extrapolada a altura do coelho para o tamanho exigido pela tarefa do transporte dos ovos, concluí que o animal deveria ter um tamanho animalescamente maior do que o de um coelho tradicional.

Ficou-me claro, diante de tal fato, que a criatura que havia trazido os chocolates em nada se assemelharia ao inofensivo coelhinho, e nem ao menos faria parte daquela tímida espécie.

Dúvidas logo me assolaram a alma: "Se a criatura não é quem ela diz ser, como posso acreditar que suas intenções sejam realmente pacíficas? Como posso crer que ela deseja somente doar ovos de chocolate para crianças sem pedir nada em troca?" E então, logo compreendi que se nem meus pais, que eram infalíveis perante meus olhos, perceberam que o terrível animal entrara em nossa casa e revirara nossos pertences, nossas vidas estariam correndo sério perigo caso a fera resolvesse voltar para cobrar sua dívida pascoalina.

Essa foi a minha primeira crise, e aconteceu numa Páscoa.

Bons tempos aqueles.

E eu ainda detesto coelhos.

domingo, marzo 16, 2008

O que você precisa?

A gente acha que precisa de muita coisa... mas a gente não precisa de quase nada!


sábado, marzo 15, 2008

Coelhos

Mais uma vez a páscoa está quase aí. E junto com ela, seus terríveis coelhinhos. Que medo...

viernes, marzo 14, 2008

Tu lado de la cama está mudo


No me gusta extrañar, pero hace bien ser conciente de las cosas maravillosas de otros, que uno da por hecho a diario. Esas cosas pequeñas, que están siempre ahí, pero cuando faltan... se siente mucho esa ausencia.

Si hasta extraño su respiración profunda a mi lado cuando despierto en la noche y no está... Me faltan esas conversaciones...

Y pareciera que todo lo lindo que es, es todavía más hermoso al no tenelo cerca...

Voy a abrazarlo hasta dejarlo sin respirar el sábado, cuando vuelva.

lunes, marzo 03, 2008

Tristeza sem fim

A dor da perda ainda é muito grande.
As outras vontades pequenas.
Por hora vou só seguindo pela vida da (minha) melhor forma possível.

sábado, marzo 01, 2008

Vila Maria

Depois de percorrer longos caminhos e atravessar oceanos, encontrei um porto onde quero viver...