viernes, junio 30, 2006

Depois de um tempo...

Aceitando a sugestão da Vica, comecei a traduzir o texto de post anterior, quando lembrei que já o havia lido em português... então vasculhei meus arquivos, e aqui está!
Agora, só não sei explicar por que em espanhol o texto é de Borges e em português de Shakespeare... enfim!!!


"Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que a companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos, e presente não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiantes, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo, você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer em um instante, coisas das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa - por isso, sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vemos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, e se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que a paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai é uma das poucas que o ajudam a se levantar.
Aprende que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, o que não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você queria, não significa que esse alguém não o ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam e simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o refaça.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida".
William Shakespeare ( 1564-1616 )

Después de un tiempo...

Les dejo para leer un escrito que llegó a mis manos de un escritor de la talla de Jose Luis Borges. Vale leerlo entero aunque sea algo largo, por que no tiene desperdicio...

"Después de un tiempo, uno aprende la sutil diferencia entre sostener una mano y encadenar un alma, y uno aprende que el amor no significa acostarse y una compañía no significa seguridad, y uno empieza a aprender... que los besos no son contratos y los regalos no son promesas, y uno empieza a aceptar sus derrotas con la cabeza alta y los ojos abiertos, y uno aprende a construir todos sus caminos en el hoy, por que el terreno de mañana es demasiado inseguro para planes... y los futuros tienen una forma de caerse en la mitad.
Y después de un tiempo uno aprende que si es demasiado, hasta el calor del sol quema.
Así que uno planta su propio jardín y decora su propia alma, en lugar de esperar a que alguien le traiga flores.
Y uno aprende que realmente puede aguantar, que uno realmente es fuerte, que uno realmente vale, y uno aprende y aprende... y con cada día uno aprende.
Con el tiempo aprendes que estar con alguien por que te ofrece un buen futuro significa que tarde o temprano querrás volver a tu pasado.
Con el tiempo comprendes que sólo quien es capaz de amarte con tus defectos, sin pretender cambiarte, puede brindarte toda la felicidad que deseas.
Con el tiempo te das cuenta de que si estás al lado de esa persona sólo por acompañar tu soledad, irremediablemente acabarás deseando no volver a verla.
Con el tiempo entiendes que los verdaderos amigos son contados, y que el que no lucha por ellos tarde o temprano se verá rodeado sólo de amistades falsas.
Con el tiempo aprendes que las palabras dichas en un momento de ira pueden seguir lastimando a quien heriste, durante toda la vida.
Con el tiempo aprendes que disculpar cualquiera lo hace, pero perdonar es sólo de almas grandes.
Con el tiempo comprendes que si has herido a un amigo duramente, muy probablemente la amistad jamás volverá a ser igual.
Con el tiempo te das cuenta que aunque seas feliz con tus amigos, algún día llorarás por aquellos que dejaste ir.
Con el tiempo te das cuenta de que cada experiencia vivida con cada persona es irrepetible.
Con el tiempo te das cuenta de que el que humilla o desprecia a un ser humano, tarde o temprano sufrirá las mismas humillaciones o desprecios, multiplicados al cuadrado.
Con el tiempo comprendes que apresurar las cosas o forzarlas a que pasen ocasionará que al final no sean como esperabas.
Con el tiempo te das cuenta de que en realidad lo mejor no era el futuro, sino el momento que estabas viviendo justo en ese instante.
Con el tiempo verás que aunque seas feliz con los que están a tu lado, añorarás terriblemente a los que ayer estaban contigo y ahora se han marchado.
Con el tiempo aprenderás que intentar perdonar o pedir perdón, decir que amas, decir que extrañas, decir que necesitas, decir que quieres ser amigo, ante una tumba, ya no tiene ningún sentido.
Pero desafortunadamente, sólo con el tiempo..."

miércoles, junio 28, 2006

Reticências

Sabe quando você quer escrever uma coisa, e não sabe o que é? Então você começa. E escreve, escreve. E aí você pensa que é algo ameno, mas não é. E pensa que é algo romântico, mas não é. E pensa que é algo engajado, mas não é. E pensa que é algo poético, mas não é. E também não é algo bem humorado, nem triste. Não é uma lembrança, não é a continuação de algo que você já tenha escrito, não é uma notícia. E não é nada. Mas é tudo ao mesmo tempo. E fica lá, coçando dentro de você, querendo sair. Mas não sai.
E então você pensa que é efeito da semana complicada e intensa que você teve. Algumas semanas não são apenas um conjunto de dias para se viver, um depois do outro, cumprindo a rotina de cada hora como se fosse um roteiro decorado - comer, dormir, conversar, trabalhar, andar, tomar banho, escovar os dentes. Algumas semanas são verdadeiros furacões que passam pra tirar tudo do lugar, arrastando algumas coisas pra longe e trazendo outras tantas. Mas sem deixar nada como estava.
Então você pensa que é interessante como as coisas se dão, tão rápidas em alguns momentos e tão lentas em outros... Mas o ritmo da vida não somos nós que decidimos. Apenas decidimos como e se dançamos com ele. E até pensa em escrever sobre isso. Mas não consegue também.
E aí você vê que a semana, que teve tanta coisa diferente, é tão indefinida quanto o que você sente. Ainda é cedo pra saber o que é bom ou o que é ruim. Mas foram muitos inícios, muitos términos, muitos encontros agradáveis e desagradáveis, muitas emoções diferentes e polarizadas.
E então você se toca que não vai dar pra escrever sobre nada mesmo, a não ser sobre essa sensação esquisita de indefinição que ficou.
E aí você escreve e fica em paz.

martes, junio 27, 2006

Extraño acto de piedad

La capacidad de algunos para omitir o disfrazar sus maldades y excesos les lleva a inventar expresiones para defenderse, que ya en su misma terminología resultan contradictorias. Aún así, se han hecho populares en nuestro hábitat hoy en día y muchos de nosotros, sin haberlas apenas analizado, no nos atrevemos siquiera a ponerlas en duda.
Alguien, alguna vez, en algún difícil compromiso, proclamó que existía una manera de mentir que tenía que ser perdonada irremisiblemente, dado que esa mentira, ya en sí, se trataba de un acto caritativo balsámico a favor de aquel que la recibía: La "mentira piadosa”.
Mentir para ayudar, es la idea básica de ese proceso, algo difícil de asimilar, al menos para mí.
Si se pudiera ayudar a alguien ocultándole la realidad, lo que le rodea o lo que le espera, esa mentira “piadosa” debería ser aceptada y proclamada como medicinal y provechosa. Pero una mentira siempre es sinónima de engaño y de trampa, de manera que “falsear la realidad con cariño” aplicará sin falta el mismo infalible resultado que si se hace con sarna o rabia, tanto para la víctima como para el verdugo. Que cuando la verdad se hace su merecido hueco y la mentira se desvela, aporta al mismo tiempo dolor al engañado que vergüenza al engañador, que siendo sin duda menos grave, también escuece bastante. No así la verdad, que por muy dura que sea, siempre se agradece, aunque sólo los valientes estén capacitados para blandirla en cualquier situación.
Si como decía Anatole France: “Mentir es matar un poco”, tendríamos que hablar de algo tan ridículo como “asesinatos piadosos”.
Por favor no se dediquen a practicarlos, al menos conmigo.

lunes, junio 26, 2006

Emocional demais...

Sempre ouço alguém a me dizer que minha maneira de ver o mundo é adorável e que gostariam de olhar para a vida da mesma forma. Me perguntam como fazê-lo. A verdade é que não sei... Encaro quase tudo que me cerca de uma maneira diferente, sim, é verdade. Mas isso não significa que não enxergue as coisas como de fato são. Sei que a maioria das pessoas prefere a praticidade ao romantismo e, quase sempre, priorizam a razão, e vêem na emoção uma fraqueza. O que faço, institivamente, é ignorar essa realidade. Sei que os acontecimentos não giram em torno de mim ou do que penso. Mas tenho fé que eu não seja a única a pensar e defender minhas convicções de forma sincera e espontânea. É fácil agir assim porque sou assim...
Nada invejável essa característica. Ser emocional é estar exposto a tudo. Às decepções, por criarmos expectativas demais, e aos inevitáveis preconceitos, quando coisas que consideramos importantes são ironizadas, satirizadas... A vida, no entanto, nos impõe a necessidade de adquirirmos características mais racionais em relação a certas questões. Passamos, por exemplo, anos procurando pelo par ideal, por aquela pessoa que nos complete. O que a maioria faz, na realidade, é anular sua individualidade, para adequar-se aos desejos do outro e vice versa. Quando, por inúmeros motivos, a chama da paixão se apaga, as máscaras caem e essas pessoas mostram como realmente são. Mas não fazem isso propositalmente. A necessidade de agradar e de serem aceitos os impele a agir assim.
Para que novas desilusões sejam evitadas, precisamos nos deixar levar por nosso lado mais racional. Somente assim, sem criarmos as habituais expectativas, conseguiremos ver que não existem pessoas que se comportem de forma exatamente igual a nossa, que tenham as mesmas idéias e convicções. E se tivesse realmente que responder as questões que comentei no inicio desse texto, diria: Sejam vocês mesmos, chorem se quiserem chorar, gritem se isso lhes ajuda a desabafar, mas, principalmente, não banalizem o amor. Dediquem-no a alguém realmente especial, e não me perguntem como, mas saberão a quem e como dizê-lo. Afinal, como um dia disse Pascal: "O coração tem razões que a própria razão desconhece"...

domingo, junio 25, 2006

Incompreendida

A veces ando tan desnuda por el mundo que la gente no entiende, que lo que quiero decir es simplemente lo que digo... otras veces me convierto en un mimo incomprensible, harta de que no comprendan, harta de no saber hacer que el mundo vea que, lo que ven es lo que soy, entonces tampoco entienden y yo... gesticulo, acaricio, sonrio y la sonrisa no me cabe en la cara, abro mis ojos,tropiezo, me levanto, me hago ricitos en el pelo y la gente... la gente tampoco entiende a un mimo que trae flores en el alma aunque se pinte los labios de negro... aunque a veces tenga que dejar el corazón a salvo guardado en un bolsillo.

sábado, junio 24, 2006

Inverno

Eu gosto do frio. Gosto da cor, do tom, da moda, do jeito das pessoas durante o inverno. Gosto do quê de recolhimento e da vontade que dá de ficar abraçadinha com alguém. Gosto de chocolate quente, de sopa, de pijama de flanela e edredon. Acho que o frio deixa as pessoas mais elegantes, mais lentas e mais pensativas, e os tons cinzas são mais suaves e profundos.
Mas esse inverno, tem algo de diferente. Os dias estão passando por mim tão rapidamente, e eu sinto que nada posso fazer sobre eles. O tempo todo me dá uma vontade enorme de dormir, de ficar quieta, de ficar só, de parar de pensar, de ter um descanso longo, de fazer o mundo esperar por mim até eu me sentir pronta pra acordar sem ficar com essa sensação de estar sendo levada, carregada.
Talvez seja apenas cansaço pelas muitas e muitas voltas que a vida deu nos últimos anos. Posso afirmar seguramente que, fora aquelas coisas absolutamente essenciais, sou outra pessoa. Outra pessoa, que viveu intensamente coisas que jamais imaginaria viver. De repente, a vida fez um sentido enorme, tão grande, e eu precisei agarrar aquilo tudo com todas as unhas, com toda a força e vontade. E quanta coisa eu fiz em tão pouco tempo... Quanta gente, quantas experiências, quanta mudança. E, de repente de novo, tanta conquista começa a me cansar. Talvez pra causar aquele desconforto mais que necessário pra buscar novas coisas. Mas mesmo assim, por hora, fica só essa sensação de que preciso dormir envolta na manta desses sonhos todos - os realizados, os que deixaram de fazer sentido e os que ainda faltam acontecer.
Talvez tanta vontade de apagar seja um pressentimento ruim de que um inverno rigoroso e agressor esteja pra acontecer. E se for isso, quem me dera passar por ele dormindo, sem que nada pudesse me incomodar, sem que nada pudesse me atingir, sem que eu pudesse sentir as variações climáticas. Não, não se trata de pessimismo, ou medo, ou vontade de desistir. É apenas um desejo de trégua, um espaço pra dormir em paz enquanto o frio não vai embora, como se isso fizesse parte da minha própria natureza.
Acho que há algo hibernando em mim, ainda que eu esteja andando por aí, trabalhando, andando, conversando, indo ao cinema, ouvindo música, escrevendo. Sinto como se faltasse um pedaço, me sinto distante das pessoas, e sem vontade de me aproximar. Sinto meus projetos parados, minha vida amarrada em tantos pontos sem que eu consiga desatar os nós, e pra falar a verdade, nem me dá vontade de fazer isso. Tudo que eu queria era ficar assim, quieta. Pelo menos por um tempo. Não sei se o mundo esperaria por mim. Se as pessoas continuariam as mesmas depois que eu voltasse. Se os rumos seriam outros, ou se tudo permaneceria igual. São tantas perguntas, e me dá um cansaço maior ainda pensar em todas elas.
Enquanto eu não descubro se isso tudo é só efeito retroativo dos últimos dias difíceis, ou se faz realmente algum sentido... vou ali tirar um cochilo.

viernes, junio 23, 2006

¿ Y eso ?

"Ni siquiera el propio dolor es tan pesado como el dolor sentido con alguien, por alguien, para alguien, multiplicado por la imaginación, prolongado en mil ecos." La Insoportable levedad del ser (Milan Kundera)
Y de pronto te das cuenta de que las cosas que le pasan al otro te duelen más de las que te pasan a vos, de pronto de encontrás pensando en alguien más y no tanto en vos misma, y entonces entendés lo que eso significa.

jueves, junio 22, 2006

Ilusión

Hoy la ilusión y el desencanto se encuentran, equilibrando así el mundo en el que vivo para contribuir a mi percepción de la realidad, esa tan idéntica y, a la vez, tan distinta para todos que la miramos desde diferentes prismas en función de quienes somos.
Hoy salgo de mi visión para contemplar la de otros y hago ejercicio de conciencia para contribuir al respeto y buscar el camino de la mejora propia y ajena.
Deseo andar por encima de mis errores, sin buscar obviarlos, para ser capaz de aprender de ellos y conseguir ser una persona mejor.
Hoy vuelvo a insistir en la retórica que conozco para expresar cómo me siento, porque no me sé otra, y lo hago de nuevo, pues ya tuve un intento fallido de escribir este mensaje.
Hoy saboreo el ajenjo de la realidad amarga que tengo que tomar sin azucar, pero que es la que debo aceptar y hacer frente para no quedarme atrás, pues no quiero que mi bienestar, mi orgullo o mi egoísmo sean más fuertes que yo y me impidan ser la persona que deseo ser, ni disfrutar de quienes quiero.
Hoy la ilusión y el desencanto se encuentran y se dan la mano porque no existe optimismo sin pesimismo.
La realidad sería ficción sin los extremos ... y yo quiero andar con el equilibrio necesario para ser real.

miércoles, junio 21, 2006

Hoje sinto-me bem

Maturidade é algo que só se adquire através das experiências, às vezes boas, mas principalmente das ruíns.
Que nos fazem crescer como pessoas. O problema é que algumas pessoas preferem se esquivar dos problemas e dos dilemas da vida. Transferindo-os aos pais ou à outras pessoas. Parece ser mais fácil assim...
Psicólogos sempre procuram situar pessoas e seus problemas dentro de alguma teoria sugerida por Freud, Ericsson e outros pensadores e estudiosos. Não desmereço suas idéias, afinal todas têm embasamento ciêntifico. Eu, como uma quase psicóloga, não deveria dizer isso, mas lá vai: não concordo que todos os medos e dúvidas de uma pessoa tenham que necessariamente serem consequência de seus traumas infantis. Cientistas são condicionados a não acreditarem na espiritualidade, ou nada do gênero. Possibilidades que, em minha opinião, deveriam ao menos serem cogitadas.
Outras vezes, não há nada que nos impeça de crescermos, a não ser a nossa própria covardia, pois nos colocamos em uma redoma,"protegidos" dos males da vida e, ao mesmo tempo, impedidos de nos libertarmos daquelas amarras, que não nos deixam andar com nossas próprias pernas.
Fui uma daqueles jovens que amadurecem rápido. A vida me fez assim. Tudo tem seu porque e hoje sei o motivo de ter passado por tantas privações. As oportunidades que perdi, me tornaram mais atenta às chances que a vida oferece, tão raras... as dores que me infligiram, me tornaram mais forte, mais determinada.
Se um jovem hoje me perguntasse o que fazer diante de tantas dúvidas, diria: "Viva, ame, erre, descubra-se a cada dia. Mas aprenda com seus erros, cresça com suas decepções. Pois pra tudo há um limite..."
Agradeço a Deus por ter tido a força e a coragem de ter enfrentado minhas barreiras, pois embora até hoje não tenha obtido tudo que sempre quis, não me tornei mais um daqueles adultos indecisos como adolescentes, por ainda não saberem o que querem da vida e, infelizes... por ainda não terem encontrado a paz e não terem conseguido vencer os seus medos de criança.

martes, junio 20, 2006

A ti... papá

Hay veces en que la nostalgia nos envuelve y nos lleva a necesitar ansiosamente ciertas cosas, a ciertas personas o ciertas situaciones... hoy es uno de esos días en que siento esa enorme necesidad de retroceder el tiempo, de llegar 15 años atrás y volver a ser esa niña inquieta, juguetona, intranquila, traviesa... activa con los ojos iluminados de alegria y ese brillito casi candente de la mirada infantil e inocente, abrazada de la pierna de su padre y recorriendo la vida junto a él. Que tiempos bellos fueron esos en mi vida, esos días en que el desperatar era en compañía de quienes verdaderamente te aman, y el día era alrededor de lo que harías junto a ellos.
Ya son 4 años de tu ausencia física , pero tambien son 4 años de tu presencia espiritual, en mis actos, movimientos y en mí estas vivo y presente, el amor que profeso por ti y por tu recuerdo atesorado es indescriptible, me encantaría tenerte junto a mi padre mío, no es así, a sido la muerte la que nos separo físicamente, pero aun así mi corazón es tuyo, jamás olvidare la última vez que mire tus ojos y entre mis dedos entrelace los tuyos.
Finalmente padre mío estamos momentaneamente separados, pero en mi corazón y junto a mi vive tu recuerdo indeleble y cuando cierro los ojos y concentro mi energía siento el olor y calor de tu piel, puedo recordar en una suerte de jame vu esos días en los que estabamos juntos y tu me llevabas junto a ti... algun día regresaran esos instantes cuando nos reencontremos, cuando yo te visite y te diga "papi" como lo hacia a los 5 años, ese día regresare a la infancia y sere nuevamente esa niña que te anhela hoy, mis deseos de volver a estar contigo son indescriptibles, de que estes aquí disfrutando de mis logros, y disfrutando de las novedades de nuestras vidas, viendo envejecer a tus hijos, y envejeciendo junto a mi madre.
Hasta pronto padre mío, hasta siempre , y por siempre tuya...

martes, junio 13, 2006

Montevideo, lá vou eu!


Férias! Ahhhhh... o maior dos bálsamos para um trabalhador.
Nossa... passei por tanta coisa nesta primeira metade do ano que estava mesmo merecendo um recesso , mesmo que seja um feriadão... que para mim já tem gostinho de férias.
O primeiro semestre ficará em minha mente pelo conjunto de transformações e um série de aprendizagens.
Mas o que guardarei de melhor, com certeza, são as pessoas que encontrei.
Acho que, de forma geral, sempre tive sorte com as pessoas (e, tomara, que estas tenham tido sorte comigo).
Felizmente, nunca tive maiores problemas com os colegas e amigos com quem me relacionei. Obviamente que, às vezes, ocorria um desentendimento ou uma maior divergência... mas nada que uma boa dose de humildade, arrependimento e um sincero pedido de desculpas não corrigisse.
Sabe, eu não gosto muito de errar (e tenho certeza de que ninguém gosta), mas admito que é extreamente importante sentirmos o gosto do fracasso. Ele nos faz perceber o quanto somos imperfeitos e, por isso, necessitamos de um aprimoramento pessoal e social constante.
Este descanso, além da função óbvia: descansar, divertir-me bastante, aproveitar meus amigos, meu namorado, servirá também para permitir um revisão geral desta primeira etapa; de meus erros e acertos.
Bem, não vou me prolongar mais nas minhas pretensiosas "análises do dia a dia" (risos). Afinal de contas, terei um bom tempo para isso.
Agora, quero aproveitar esse gostinho maravilhoso de liberdade que ansiosamente esperei.
Até o próximo post ;-)

lunes, junio 12, 2006

Aprendiendo a escribir

Pienso en si resultaría atractivo lo que escribo, aunque sólo fuera en un aspecto remoto, si lo hiciera de una manera más personal y concreta basada en mí misma y en situaciones narradas de una forma menos misteriosa y no en parábolas o en metáforas que muy pocos pueden acercarse a resolver o comprender.
Durante mucho tiempo me he dedicado a leer lo que algunos escribían alegremente expresando lo que veían o sentían, algunos de forma lamentable otros de forma magistral.
Exteriorizar escribiendo sucesos y sentimientos profundos propios es algo que todo el mundo pretende dominar.
A mí también me gustaría hacer de estas líneas no una idea independiente flotando en el aire, sino un pequeño diario lleno de secretos inconfesables y de logros infravalorados por el resto del planeta.
Pero... ¿Para qué engañarnos? Cuando alguien escribe sobre uno mismo añade muchos más adornos de los que cabe imaginar y mantiene ocultos, enterrados en el silencio, bastantes detalles desfavorecedores. No se trata de poner en duda ahora la credibilidad de todos los escritores de todos los tiempos, más bien intento decir que cuando consiste en abrir el alma y decirlo todo, absolutamente todo, siempre nos puede el idealismo y la vergüenza, por muy íntegros que seamos.
A mi parecer no es interesante una autobiografía, si acaso sólo para conocer como le hubiera gustado ser o actuar al escritor, pero nunca para averiguar como se desarrollaron exactamente los hechos y sentimientos.
En ese tipo de historias, lo firmado como hechos reales están cargados de fantasía de ensueño en una dósis que el autor exclusivamente conoce. Por eso, si alguna vez en mi vida yo pudiera lograr algo que llegara a merecer ser recordado, pido a Dios que por favor alguien lo relate por mí.

domingo, junio 11, 2006

Eu choro... e daí?!

Porque choramos? Talvez para desabafar e tirarmos do peito coisas que há muito tempo guardamos. Choramos em consequência de dores físicas ou emocionais, de tristeza, de saudade... O choro é uma defesa, que se assemelha ao medo. São reações psicológicas, que nos protegem dos perigos que nos cercam.
Alguns não sabem dizer porque choram. Estranhamente sentem um vazio dentro de sí, e as lágrimas caem naturalmente, trazendo no final, uma sensação de conforto, de alivio. Não há explicação... Mas, como é bom!
Sou uma dessas pessoas. Sinto-me leve após o pranto. E não necessariamente preciso estar triste para que isso aconteça. Me enchem os olhos os momentos de felicidade e de pura realização, mesmo que momentâneos.
Afinal, de que é feita a vida nessa terra de provações, senão de alegrias passageiras?

sábado, junio 10, 2006

Sentimientos


Cuando algo desaparace es cuando uno se da cuenta de las verdaderas dimensiones que ocupaba.
Uno se para frente al hueco que ahora ha quedado y observa que lo que antes parecía ornamental se ha convertido de repente en imprescindible. Algo que siempre ha tenido la etiqueta para nosotros de diminuto y recambiable, al ausentarse, descubrimos que nos ha legado un abismo en su lugar.
Es que nos hemos acostumbrado a vivir de maravillas y de circunstancias de las que ahora no comprendemos su importancia ni en su mínima medida.
No nos damos cuenta de lo que vale la libertad, la salud, la VIDA... y difícilmente vamos a conocer ese valor de la misma manera que han terminado conociéndolo aquellos que han llegado a echarlos en falta.
A veces le retiramos el amor a nuestros padres o a algunos amigos, sin motivo, sólo porque nos hemos cansado, un día nos faltará alguno de ellos y lloraremos como si nunca nos hubiéramos olvidado de que son acreedores de todo el cariño que podamos alcanzar a generar.
De repente entonces les amamos justo como se merecían, con todas nuestras fuerzas, pero solámente porque ya se han ido, porque cuando nos roban lo que queremos, algo activa en nosotros la capacidad de amarlo más, hasta límites que quizás no hubiéramos imaginado.
Hay algunas cosas en las que, para amar realmente, tienes que perderlas al menos una vez.

viernes, junio 09, 2006

Sem inspiração ...

Tô vivendo uma mini lei de murphy. Quando tudo dá quase errado... é o resultado de um conflito interno.
Mas tudo bem. No fundo do meu poço tem uma mola, e daqui a pouco ela dá aquela impulsionada.
Desculpe aos e-mails que não respondi. Ando meio sem tempo, desleixada com os amigos...
Quando tudo voltar ao normal, talvez eu consiga me organizar.
Porto Alegre, cais do porto.
Essa parte toda vai virar um pólo de entretenimento, tipo o Puerto Madero de Buenos Aires, mas muito mais bonito.
Aliás, essa foto vai entrar pra raridade, pois esses deviam ser os últimos navios ancorados no cais. O porto foi transferido para fora do centro, mais próximo da entrada da cidade via FreeWay.
Post sem nexo... assim como eu no dia de hoje.
"Nenhum vento é favorável para um navio que não sabe para o­nde vai" (Sêneca)

jueves, junio 08, 2006

Cosas que no te gusta hacer

En algunos momentos de la vida nos vemos en situaciones en las que tenemos que luchar o dar la cara por cosas en las que no creemos o por las que no sentimos demasiadas simpatías.
Es una sensación rara, mitad de rabia por la obligatoriedad que nos condiciona, mitad de vergüenza por no haber sido capaces de rebelarnos y actuar como nuestra verdaderas convicciones dictan.
Se trata de trabajar en automático sin darle ninguna importancia al verdadero significado de las cosas, procurando únicamente salvar la imagen y ganar los puntos disponibles en la relación con algún importante.
La misión es trabajar como las langostas, sin piedad, pero no es necesario contar con la fé en su misión que me consta que ellas poseen; es más, lo ideal consiste en neutralizar cualquier tipo de ideología personal, puesto que la de cualquier persona libre y justa suelen ser contrarias a las que me refiero.
Los que dedican sus fuerzas a hacer cosas que odían y en las que no disfrutan, están avocados a una vida pesada e incómoda.
Obviamente sería de locos el abandonar las obligaciones que uno va adquiriendo, pero es bueno ser sabio y selectivo a la hora de aceptar responsabilidades y no esclavizarse en la hipocresía sólo por parecer ser mejor. Deberíamos aprender a vivir la vida en disfrute y no en obligatoriedad.

miércoles, junio 07, 2006

Vivendo novamente

Certeza... de nada temos. Perdemos diversas oportunidades na vida por medo de arriscar. Presos à tradicionalismos, preconceitos ou, às vezes, por simples acomodação, por pensarmos: por que trocar o que é certo pelo duvidoso? Mesmo que o "certo" seja medíocre e não nos faça felizes...
Por algum tempo perdi algo que tinha de mais valor: minha fé. Sempre acreditei que embora todos os problemas parecessem insolúveis e as tristezas insuportáveis, sempre havia um espaço entre os obstáculos, para que pudesse respirar, pôr minhas mãos e tentar me libertar, mesmo que lentamente, retirando pedra por pedra...
Embora esteja vivendo momentos de alegria (finalmente!!!), ainda possuo receios, barreiras, construídas durante o longo tempo de lágrimas, derrotas e privações, que estão dentro de mim, e se fazem presentes em meu eterno medo da repetição.
Vivi uma experiência diferente e difícil; olhei para a vida de uma forma burocrática, como jamais havia feito antes. E como me pareceu feia, sem cor... Felizmente, ressuscitei a poesia dentro de mim. E ela faz parte de minha vida, sempre esteve lá, embora cansada, temerosa, adormecida...
E o mais importante; reencontrei a esperança... na suavidade de um sorriso refletido em meus olhos.

martes, junio 06, 2006

La gallina o el huevo

Sin ánimo de hacer carga ni en contra ni a favor de los darwinistas o de los creacionistas hay que reconocer que para aceptar cualquiera de ambas teorías es obligatorio echar mano irremisiblemente de una gran cantidad de fe.
Sea como fuere, me suena demasiado extraño el aceptar al ser humano como un animal más. Un simple animal que por alguna razón desarrolló sentimientos, inquietudes profundas y moral, aunque en estos años casi podemos colocar entre comillas a esta última.
No conozco demasiado acerca de zoología ni de estructura celular pero me gustaría saber qué similitud coherente puedo llegar a tener con una ameba o cualquier otro protozoo.
Tal vez estoy engañada y tengo en demasiada alta estima a la humanidad pero me duele pensar que mis amigos, mis padres o alguien a quien amo está al mismo nivel que una cucaracha, y no es porque tenga nada contra los insectos.
Ya dije que no puedo argumentar mis pensamientos con bases científicas pero con poco que haga uso de las cosas que siento y que hay dentro de mí se despejan todas las dudas que pueda hacer brotar este tema.
Que si evidentemente cada persona contiene un componente animal, eso no niega ni la parte racional, ni la sentimental.
No se trata de discutir las características propias de los animales ajenas al hombre, es más bien encontrar y admitir qué se puede encontrar en un corazón humano que lo hace diferente de un animal.

lunes, junio 05, 2006

Os olhos são os "espelhos da alma"...

... Concordo. Pelo olhar de uma pessoa, pode-se observar sua sinceridade, suas intenções e emoções.
Através de um olhar, percebemos, claramente, sentimentos de amor, paixão e ódio.
Difícil é dissimular, esconder essas sensações.
Os meus olhos sempre me traem. Gosto de olhar dentro de olhos e demonstrar o que sinto através daquele brilho, que é um sinal e uma inevitável consequência da paixão... o problema é que todos notam, não consigo disfarçar.
Há olhares, às vezes, perigosos, em olhos de medusa (por assim dizer)... outras vezes, encantadores, angelicais... tristes, alegres, às vezes, cheios de rancor e ódio...
A verdade, é que os olhos nunca mentem.
E se desejar realmente conhecer as pessoas que o cercam, da próxima vez que for declarar seus sentimentos, olhe-os nos olhos, e verá que eles podem confrmar suas expectativas ou serem decepcionantemente reveladores.
E, como sempre, encontro apoio para as minhas convicções nas palavras de Vinicius de Moraes:

"Os verdadeiros amores se conhecem e se unem quando há cumplicidade nos gestos, palavras e olhares... Não quando há ciúmes e mentiras... Os amores antigos ficam em nossa memória e os recentes ficam como uma carta em branco que só o tempo poderá escrever..."

domingo, junio 04, 2006

Volver a ser niños



¡Qué pocas veces en la vida nos damos el tiempo para volver a ser niños y jugar! Qué tan difícil puede serlo.
Claro, hay que vencer la verguenza que usualmente les llega más fácil a los adultos que a los pequeños.
¿Qué más? Ah, sí, tener tiempo. Otro valor que hemos perdido la gente grande, siempre ocupada en quién sabe cuántas cosas.
Un gran amigo me recordó hoy lo importante y valioso que tenemos tan cerca, a nuestro lado, en las personas que nos demuestran su amor y cariño a diario.
Y qué mayor tesoro que el sentirse bien con uno mismo y darse el tiempo de ser nuevamente niños... y simplemente salir a jugar, sin preocuparse de mañana.
P.S.: Fotos del día 13.05.06 - Con mis amigos Aline y Rique.

sábado, junio 03, 2006

Cazuza canta Cartola

Parece que estou numa fase musical. Desta vez, uma grande obra de um notável músico nacional. Creio que esta música se aplica a várias situações como um todo, no sentido de servir de "estalo", uma dica, um conselho para as pessoas viverem melhor.
Tem ficado claro para mim, mais do que nunca, que o tempo é mesmo o senhor da razão. E de que somos extremamente arrogantes com nossas vidas, pois encaramos situações como se fossem novas e, portanto, inesperadas.
Mal nos damos ao trabalho de reconhecer que nossos ancestrais enfrentaram situações semelhantes (ou piores) que as nossas. Mais: deixaram tudo isso como herança; somos meros perpetuadores.
Respeitemos o passado, pois é dele a base para nossos caminhos.
Confiemos no mesmo, pois os erros humanos são bem mais antigos que nossa parca existência.

O mundo é um moinho
Ainda é cedo, amor
Mal começastes a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
em cada esquina cai um pouco a sua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção que o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares que estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

viernes, junio 02, 2006

Ayuda Celestial

Tener la capacidad de conservar alguna esperanza en cualquier momento todos nosotros lo valoramos como una cualidad interesante. Y lo es, porque vivir desesperanzado sería una condena dolorosa y dura.
Podemos vernos en el interior de un conflicto mortal e imposible de solucionar, y aunque tal vez no sirva para nada, algunos seremos capaces de pensar que se puede arreglar. ¿Eso reparará lo que se haya roto?
Me abstengo de escribir mi pensamiento personal, para evitar críticas que probablemente me merezca.
Pero en este mundo que transito he encontrado una palabra que me ayuda a encajar las situaciones difíciles que se cruzan en mi camino: Milagro.
Los milagros pasan por las vidas de las personas, pero nadie sabe de acuerdo a qué criterio, simplemente llegan.
Algunos, a los que se suele llamar supersticiosos, piensan que se consigue que sucedan realizando ciertos ritos y costumbres, tienen derecho a creerlo si quieren.
El caso es que cuando todo está perdido se dejan caer y derriten la desilusión, que a veces permanece disimulada, en los que aparentemente van a perder pero que son salvados por quién sabe quién de manera inexplicable.
Los milagros suelen llegar cuando nadie los espera, y cuando uno confía en que llegarán no es extraño que le defrauden.