viernes, noviembre 28, 2008

Shiiiiiiiiiiiiiiiii

A veces nos cosemos la boca con agujas de ojo invisible y con hilos transparentes, así nos seguramos de no abrirla cuando no debemos; duele, pero mucho menos que las muecas rotas de los que queremos.

Y las palabras se convierten en silencios. En instantes de efímera calma. En pellizos que vuelven más tonta y más necia al alma; en inyecciones que anestesian los sentidos.


El amor, a veces, amordaza, secuestra y no pide rescate.

martes, noviembre 25, 2008

Apenas uma peregrina

Certa vez me disseram que admiravam meu desapego as situações, lugares, pessoas. Essa postura supostamente me impedia de sofrer por perdas ou mudanças. Não me classificaria como “desapegada” ou indiferente. Simplesmente entendo a dinâmica de que situações terminam, para outras começarem. É o fluxo da vida e nada posso fazer para impedi-lo ou retardá-lo.

Permito-me passar o tempo necessário de “luto” pelos finais e mudanças que ocorrem. É preciso sentir a dor do fim para iniciar em outro caminho. Tenho raízes aéreas e entendo que nenhuma pessoa pertence a outra, e ninguém pertence há somente um lugar no mundo.

Considero-me uma cidadã do mundo, com todo o direito de ir e vir, de seguir em frente e buscar e de voltar atrás quando parece-me apropriado. Lembro-me com nostalgia de despedidas e finais, mas não me arrependo das escolhas que fiz, nem mesmo das erradas. Olho para o longo caminho que ainda vou percorrer e sinto um misto de excitação e tranqüilidade. As oportunidades se apresentam a nós quando estamos prontos para reconhecê-las.

viernes, noviembre 21, 2008

32

Cheguei aos 32. Com muitas dúvidas e quase nenhuma certeza.
São 32 bem vividos, com muitos tropeços, muitos erros, mas também muitos acertos.

São cumpleaños de quem espera muito ainda da vida. De quem quer amar como num conto-de-fadas, de quem quer ser feliz intensamente.

São 32 de quem ainda tem cara de menina e guarda um tanto de mulher escondida. E 32 de quem ainda mantêm a alma de criança e sabe tirar do bolso seu velho nariz de palhaça.

32 anos de memórias, de lembranças, de amores, de medos, de alegrias, de angústias. 32 de uma trajetória repleta de gente querida, que chegou e que partiu. De outros que continuam e outros que passaram. De alguns que marcaram e outros que serão inesquecíveis.

Porque a vida é assim. Um vai e vem danado, cheio de surpresinhas, boas e também de algumas coisas ruins. Mas esse é o grande barato. A vida é realmente um espetáculo ao qual aplaudo de pé.

miércoles, noviembre 19, 2008

Contradições

Lembra daquela história de Não ter nascido para morar na cidade grande? Esquece!!!!
Amanhã estarei de volta onde o céu é mais azul!

domingo, noviembre 02, 2008

Marioneta

De un tiempo a esta parte, me siento como si fuera una marioneta en manos de un aprendiz de titiritero. Me mueven bruscamente de aquí para allí, sin tener tiempo a saborear las cosas, o a intentar comprender lo que me rodea. Recibiendo garrotazos que vaya usted a saber de dónde caen. Sólo oigo los gritos del público: ¡cuidado, el lobo! y luego alguien me defenestra y se parten de risa. Y no me sabe mal sentirme así, lo que me jode es que yo una vez tuve las riendas de mi vida y no sé en qué punto las perdí. Y si hay algo peor que vivir en las manos de un aprendiz de titiritero, es ser una marioneta con recuerdos. Qué mala es la memoria a veces, de verdad.