jueves, junio 08, 2006

Cosas que no te gusta hacer

En algunos momentos de la vida nos vemos en situaciones en las que tenemos que luchar o dar la cara por cosas en las que no creemos o por las que no sentimos demasiadas simpatías.
Es una sensación rara, mitad de rabia por la obligatoriedad que nos condiciona, mitad de vergüenza por no haber sido capaces de rebelarnos y actuar como nuestra verdaderas convicciones dictan.
Se trata de trabajar en automático sin darle ninguna importancia al verdadero significado de las cosas, procurando únicamente salvar la imagen y ganar los puntos disponibles en la relación con algún importante.
La misión es trabajar como las langostas, sin piedad, pero no es necesario contar con la fé en su misión que me consta que ellas poseen; es más, lo ideal consiste en neutralizar cualquier tipo de ideología personal, puesto que la de cualquier persona libre y justa suelen ser contrarias a las que me refiero.
Los que dedican sus fuerzas a hacer cosas que odían y en las que no disfrutan, están avocados a una vida pesada e incómoda.
Obviamente sería de locos el abandonar las obligaciones que uno va adquiriendo, pero es bueno ser sabio y selectivo a la hora de aceptar responsabilidades y no esclavizarse en la hipocresía sólo por parecer ser mejor. Deberíamos aprender a vivir la vida en disfrute y no en obligatoriedad.

4 comentarios:

los normales dijo...

Según Kant la obligatoriedad es lo que lleva a la libertad en el terreno moral. Es cuando nos disciplinamos y no nos permitimos dominar por emociones y cosas temporales que adquirimos libertad para vivir adecuadamente...

;) Nico

Marce dijo...

No obstante según Diógenes la libertad parcial no existe... hahaha!

Azazel Pistis dijo...

Marcos 8.1-21
1 Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse:
2 Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer.
3 Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe.
4 Mas os seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto?
5 E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete.
6 Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo.
7 Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos.
8 Comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos.
9 Eram cerca de quatro mil homens. Então, Jesus os despediu.
10 Logo a seguir, tendo embarcado juntamente com seus discípulos, partiu para as regiões de Dalmanuta.
11 E, saindo os fariseus, puseram-se a discutir com ele; e, tentando -o, pediram-lhe um sinal do céu.
12 Jesus, porém, arrancou do íntimo do seu espírito um gemido e disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se lhe dará sinal algum.
13 E, deixando-os, tornou a embarcar e foi para o outro lado.
14 Ora, aconteceu que eles se esqueceram de levar pães e, no barco, não tinham consigo senão um só.
15 Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes.
16 E eles discorriam entre si: É que não temos pão.
17 Jesus, percebendo -o, lhes perguntou: Por que discorreis sobre o não terdes pão? Ainda não considerastes, nem compreendestes? Tendes o coração endurecido?
18 Tendo olhos, não vedes? E, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais
19 de quando parti os cinco pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam eles: Doze!
20 E de quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de pedaços recolhestes? Responderam: Sete!
21 Ao que lhes disse Jesus: Não compreendeis ainda?

Podemos ter diferentes motivos - mais ou menos louváveis - para fazer o bem. Podemos buscar a consideração dos demais como os fariseus, ou talvez pretendamos aquietar a nossa consciência cumprindo com o nosso dever social. E quantas obras, na cristandade, não têm senão estas motivações! Mas o que constantemente movia o Senhor Jesus era a Sua compaixão por essas multidões, as quais alimenta aqui uma segunda vez num ato de poder (v. 2; 6:34). O nosso contato diário com o mundo - com a sua cobiça e sujidade - pode endurecer-nos. Quando estamos habituados a ver à nossa volta a miséria material, moral e sobretudo espiritual, então nós já não mais sofremos muito com isso. Mas o coração do Senhor Jesus permanecia divinamente sensível. O estado do surdo e gago no capítulo 7:34 O fez suspirar, erguendo os olhos ao céu. Aqui, no versículo 12, é a incredulidade dos fariseus que O faz suspirar profundamente. E, finalmente, a dureza do coração de Seus discípulos também O aflige (vide 6:52; 7:18). Os dois milagres dos quais eles haviam participado não tinham sido suficientes para lhes dar confiança em seu Mestre! (João 14:8-9). Quanto o Senhor sofreu durante a Sua vida aqui na Terra por compaixão, mas também por causa da incredulidade e da ingratidão dos homens... e, às vezes, até daqueles que eram Seus!
Outra coisa, a liberdade dos principados e potestades deste mundo vieram até nós pela ação redentora de Cristo no Calvário, liberdade e Paz essa que só aqueles que renasceram do sangue e do Espírito conseguem conhecer.
Paz

Anónimo dijo...

Mas as vezes somos obrigados a fazer coisas por obrigação... infelizmente!

Por sorte as melhores coisas da vida vc pode escolher...

Um beijo