Sobre a vida

Alguém disse que a vida não é para ser compreendida, mas para ser vivida. E hoje me sinto discípula dessas palavras, não posso permitir me perder nem um segundo da minha existência, não vou perder nem ao menos seu lado ruim (que existe), mas esse lado é a minha superação, é o que me convida a renascer com mais força quando tudo morre. E é por isso que, quando as coisas se dirigem até a escuridão, brotam minha esperança e coragem mais uma vez desafiando a circunstância.

Não vale ficar lamentando as desgraças, não vale ficar culpando o destino... não acredito nele, pois acredito que nosso destino é construído por nós mesmos no cotidiano, com nossas decisões, nossos equívocos e nossos acertos.

É por isso que me sinto completamente dona da minha vida, juíza e verduga de cada passo que dou.

Hoje eu sinto a vida enorme! Grandiosa! Sublime! Poderosa! E é porque nunca a havia prestando tanta atenção nela como agora, mas o seu poder... seu poder me assusta.... porque tudo ela nos dá... e tudo ela nos tira em um instante.

A única coisa que podemos fazer é armar-nos do valor e mostrar o que sentimos em cada momento, porque pode que não haja tempo e esse abraço amigo, esse beijo ou esse eu te amo nunca volte a se repetir.

O tempo não para… e por que haveríamos nós de parar? Por que não abrir a caixa de Pandora e deixar que todo o nosso ser se mostre como é? Perdemos tanto! Nos enganamos tanto quando reprimimos nossos atos e nossas palavras! Vivemos tão pouco! Que logo quando partirmos não ficará quase nada de nós, a não ser o que tenhamos legado anteriormente aos demais.

Não é suficiente doar os órgãos para que outros possam viver, também é importante doar estes momentos para recordar... é outra forma de continuar vivendo nos corações dos outros e ir com a convicção de que, de alguma forma, preenchimos suas vidas.